quarta-feira, 9 de novembro de 2016

VOCÊ ESTÁ TRISTE, APAVORADO?

Certo, você está em choque com a eleição de Donald Trump. Mas, você sabe o porquê disso? É porque ele é um grosseirão, racista, machista, xenófobo? Não, não é por isso. Admita. Você está em choque, você odeia Trump, porque -- lamento informar -- você se deixa MANIPULAR pela grande imprensa. Desculpa-me, mas é isso.

Pô, você acha mesmo que assistindo Jornal Nacional, lendo Folha, Zero Hora e G1 e curtindo Quebrando o Tabu você é um grande crítico, uma pessoa cujos sentimentos merecem atenção? Sim, SENTIMENTOS, porque tudo que vejo é você dizendo "Estou em choque", "Estou apavorado", "Estou triste". É mesmo, é? E eu com isso!? Quando se fala em política, em decisões que afetam a vida de bilhões de pessoas, quem coloca os sentimentos em primeiro lugar em uma análise não merece mais do que uma chupeta e um babador.
Inclusive, neste exato momento você está pensando: "Ah, mas você fala isso porque gosta do Trump..." COMO EU VOU SABER SE GOSTO OU NÃO DO TRUMP!? Jamais tive contato pessoal com ele. Olha, [aposto que não, mas...] pode ser até que a Hillary Clinton seja uma pessoa mais agradável do que Donald Trump, mais "gostável", mas isso não importa. Isso são sentimentos, não são fatos; não mais que tangenciam a realidade.
Deixe essa mentalidade de torcedor de futebol de lado, pare com essa besteira de "ser contra" ou "ser a favor", de "gostar" ou "não gostar". Toda informação a favor ou contra aquilo que se pensa a priori deve ser analisada profundamente, comprovada, revirada, atestada, até que não sobrem dúvidas a respeito dela. Ora, você forma suas opiniões a partir de manchetes! Ou seja, sua opinião vale menos que o choro de uma criança com fome. Então, engula seus sentimentos e cresça de uma vez por todas!
Todas as informações que você tem a respeito de Trump vieram diretamente da grande imprensa. Você não pesquisou a fundo absolutamente nada daquilo que o apavorou, que o deixou em choque. Admita. Seja sincero. Você viu uma manchete aqui, outra ali, ouviu algum especialista que jamais acerta algo fazendo cara de horror e, pronto, formou sua opinião -- e não há fato que a abale.
"Trump é racista, homofóbico, xenófobo..." Você já viu e bela e estrangeira esposa de Trump? Você já viu algum dos vários vídeos de apoiadores voluntários e de funcionários e ex-empregados de Trump, negros, homossexuais, latinos, imigrantes, defendendo fervorosamente o novo presidente americano? Se não viu, dê uma olhada no resultado das eleições e constate com cara de Guga Chacra com diarréia que Trump venceu na Flórida, estado mais "chicano" dos EUA.
"Ah, mas o muro..." O MURO JÁ EXISTE. Trump apenas disse que reforçará os mecanismos de segurança, construirá novos (incluindo a ampliação dos muros fronteiriços) e filtrará com maior rigor quem pode entrar. Nada diferente do que você faz na sua bela casinha. Assim como você, Trump e a maioria dos americanos só querem por perto pessoas dispostas a viver em paz, de forma honesta e produtiva. Que crime, não?
"Aie, mas o Trump falou palavrões, grosserias..." Isso é verdade. Mas, e daí, Nossa Senhora de Calcutá? Aliás, sabe quem mais está afetando pavor contra as besteiras ditas por Trump? Jornalistas e intelectuais que aplaudiram as feministas que quebraram imagens santas e enfiaram crucifixos no traseiro, que minimizaram o "grêlo duro" de Lula, que aplaudiram os black blocs assassinos e destruidores, que relativizam o terrorismo do MST, que chamam de "ocupação" as invasões de escolas... Você se está deixando levar por pessoas que se indignam de forma seletiva, que primeiro olham para quem fez isso ou aquilo antes de aprovar ou condenar. Para essa gente, Jair Bolsonaro é um novo Hitler porque respondeu que NÃO estupraria a mulher que cometeu o gravíssimo crime de chamá-lo de estuprador; mas nada foi dito sobre Paulo Ghiraldelli haver desejado publicamente que Rachel Sheherazade fosse estuprada. Por que isso? Não importa o que Bolsonaro ou Ghiraldelli digam; importam que este é do clube e aquele não é. E essas são as fontes de seus afetadíssimos sentimentos.
Todavia, o mais importante aqui é que a imprensa, em geral, não tem dado informações, mas tem compartilhado seus desejos, suas vontades, sua torcida. Não mais que isso. E assim procede por dois motivos. O primeiro, há muito consabido, é que jornalistas, lá e aqui, em geral, consideram-se de esquerda; para o exercício da profissão, isso (ter uma posição política) não é problema; o problema é que não conseguem agir profissionalmente e comportam-se como torcedores de futebol participando de uma mesa redonda dominical sobre a rodada do campeonato. Sonegam as informações reais, distorcem, mentem e amoldam os fatos a suas opiniões militantes.
Mas há um agravante: dezenas de milhares de e-mails de Hillary Clinton e de seus assessores, interceptados pelo FBI, comprovam que grande parte da imprensa estava declaradamente a serviço da campanha democrata, inclusive consultando a equipe de Hillary quanto às perguntas que deveriam ser feitas a ela e a Trump nos debates (apenas um exemplo). Informar-se a respeito das eleições americanas com essa gente é o mesmo que perguntar na padaria do Zé Gordo se comer bolo de chocolate faz bem à saúde.
Aliás, esses e-mails implicam os Clinton e os seus em:
-- pedofilia, 
-- exploração infantil, 
-- financiamento de abortos,
-- lavagem de dinheiro, 
-- perjúrio,
-- obstrução da justiça,
-- negociatas envolvendo a Fundação Clinton etc.

Enfim, se analisarmos diretamente a pessoa de Donald Trump, não sobram mais do que ressalvas comportamentais contra um empreendedor pra lá de bem-sucedido e um político com um sólido projeto de nação. Ou seja, um excelente candidato (o que não significa que fará um excelente governo).
Se o compararmos com Clinton e seus asseclas, que acumulam crimes e gravíssimas acusações de crimes, Trump passa a ser uma escolha obrigatória (ainda que não fosse um excelente candidato).
Aqui temos fatos, não sentimentos. Meus sentimentos são de schadenfreude em relação à imprensa, de esperança em relação ao mundo, de alegria por ver as PESSOAS que vivem a vida real enterrando a esquerda e os esquerdismos. Mas isso não importa. O que importa são os fatos. E o fato aqui é que você se deixou enganar bonito. Como dizem as minas empoderadas: APENAS PARE, SEJE MENAS.
Em tempo: é claro que o Trump pode vir a fazer besteiras. O ponto aqui é tão-somente o fato de que ele não é o demônio que pinta o diabedo jornaleiro.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A Alma Católica dos Evangélicos no Brasil


Os evangélicos no Brasil nunca conseguiram se livrar totalmente da influência do Catolicismo Romano. Por séculos, o Catolicismo formou a mentalidade brasileira, a sua maneira de ver o mundo ("cosmovisão"). O crescimento do número de evangélicos no Brasil é cada vez maior – segundo o IBGE, seremos 40 milhões esse ano de 2006 – mas há várias evidências de que boa parte dos evangélicos não tem conseguido se livrar da herança católica.
É um fato que conversão verdadeira (arrependimento e fé) implica numa mudança espiritual e moral, mas não significa necessariamente uma mudança na maneira como a pessoa vê o mundo. Alguém pode ter sido regenerado pelo Espírito e ainda continuar, por um tempo, a enxergar as coisas com os pressupostos antigos. É o caso dos crentes de Corinto, por exemplo. Alguns deles haviam sido impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes e roubadores. Todavia, haviam sido lavados, santificados e justificados "em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus" (1Co 6.9-11) sem que isso significasse que uma mudança completa de mentalidade houvesse ocorrido com eles. Na primeira carta que lhes escreve, Paulo revela duas áreas em que eles continuavam a agir como pagãos: na maneira grega dicotômica de ver o mundo dividido em matéria e espírito (que dificultava a aceitação entre eles das relações sexuais no casamento e a ressurreição física dos mortos – capítulos 7 e 15) e o culto à personalidade mantido para com os filósofos gregos (que logo os levou à formar partidos na igreja em torno de Paulo, Pedro, Apolo e mesmo o próprio Cristo – capítulos 1 a 4). Eles eram cristãos, mas com a alma grega pagã.

Da mesma forma, creio que grande parte dos evangélicos no Brasil tem a alma católica. Antes de passar às argumentações, preciso esclarecer um ponto. Todas as tendências que eu identifico entre os evangélicos como sendo herança católica, no fundo, antes de serem católicas, são realmente tendências da nossa natureza humana decaída, corrompida e manchada pelo pecado, que se manifestam em todos os lugares, em todos os sistemas e não somente no Catolicismo. Como disse o reformado R. Hooykas, famoso historiador da ciência, “no fundo, somos todos romanos” (Philosophia Liberta, 1957). Todavia, alguns sistemas são mais vulneráveis a essas tendências e as absorveram mais que outros, como penso que é o caso com o Catolicismo no Brasil. E que tendências são essas?

1) O gosto por bispos e apóstolos – Na Igreja Católica, o sistema papal impõe a autoridade de um único homem sobre todo o povo. A distinção entre clérigos (padres, bispos, cardeais e o papa) e leigos (o povo comum) coloca os sacerdotes católicos em um nível acima das pessoas normais, como se fossem revestidos de uma autoridade, um carisma, uma espiritualidade inacessível, que provoca a admiração e o espanto da gente comum, infundindo respeito e veneração. Há um gosto na alma brasileira por bispos, catedrais, pompas, rituais. Só assim consigo entender a aceitação generalizada por parte dos próprios evangélicos de bispos e apóstolos auto-nomeados, mesmo após Lutero ter rasgado a bula papal que o excomungava e queimá-la na fogueira. A doutrina reformada do sacerdócio universal dos crentes e a abolição da distinção entre clérigos e leigos ainda não permearam a cosmovisão dos evangélicos no Brasil, com poucas exceções.

2) A idéia que pastores são mediadores entre Deus e os homens – No Catolicismo, a Igreja é mediadora entre Deus e os homens e transmite a graça divina mediante os sacramentos, as indulgências, as orações. Os sacerdotes católicos são vistos como aqueles através de quem essa graça é concedida, pois são eles que, com as suas palavras, transformam, na Missa, o pão e o vinho no corpo e no sangue de Cristo; que aplicam a água benta no batismo para remissão de pecados; que ouvem a confissão do povo e pronunciam o perdão de pecados. Essa mentalidade de mediação humana passou para os evangélicos, com algumas poucas mudanças. Até nas igrejas chamadas históricas os crentes brasileiros agem como se a oração do pastor fosse mais poderosa do que a deles, e que os pastores funcionam como mediadores entre eles e os favores divinos. Esse ranço do Catolicismo vem sendo cada vez mais explorado por setores neopentecostais do evangelicalismo, a julgar por práticas já assimiladas como “a oração dos 318 homens de Deus”, “a prece poderosa do bispo tal”, “a oração da irmã fulana, que é profetisa”, etc.

3) O misticismo supersticioso no apego a objetos sagrados
 – O Catolicismo no Brasil, por sua vez influenciado pelas religiões afro-brasileiras, semeou misticismo e superstição durante séculos na alma brasileira: milagres de santos, uso de relíquias, aparições de Cristo e de Maria, objetos ungidos e santificados, água benta, entre outros. Hoje, há um crescimento espantoso entre setores evangélicos do uso de copo d’água, rosa ungida, sal grosso, pulseiras abençoadas, pentes santos do kit de beleza da rainha Ester, peças de roupa de entes queridos, oração no monte, no vale; óleos de oliveiras de Jerusalém, água do Jordão, sal do Vale do Sal, trombetas de Gideão (distribuídas em profusão), o cajado de Moisés... é infindável e sem limites a imaginação dos líderes e a credulidade do povo. Esse fenômeno só pode se explicado, ao meu ver, por um gosto intrínseco pelo misticismo impresso na alma católica dos evangélicos.

4) A separação entre sagrado e profano – No centro do pensamento católico existe a distinção entre natureza e graça idealizada e defendida por Tomás de Aquino, um dos mais importantes teólogos da Igreja Católica. Na prática, isso significou a aceitação de duas realidades co-existentes, antagônicas e freqüentemente irreconciliáveis: o sagrado, substanciado na Santa Igreja, e o profano, que é tudo o mais no mundo lá fora. Os brasileiros aprenderam durante séculos a não misturar as coisas: sagrado é aquilo que a gente vai fazer na Igreja: assistir Missa e se confessar. O profano – meu trabalho, meus estudos, as ciências – permanece intocado pelos pressupostos cristãos, separado de forma estanque. É a mesma atitude dos evangélicos. Falta-nos uma mentalidade que integre a fé às demais áreas da vida, conforme a visão bíblica de que tudo é sagrado. Por exemplo, na área da educação, temos por séculos deixado que a mentalidade humanista secularizada, permeada de pressupostos anticristãos, eduque os nossos filhos, do ensino fundamental até o superior, com algumas exceções. Em outros países os evangélicos têm tido mais sucesso em manter instituições de ensino que além de serem tão competentes como as outras, oferecem uma visão de mundo, de ciência, de tecnologia e da história oriunda de pressupostos cristãos. Numa cultura permeada pela idéia de que o sagrado e profano, a religião e o mundo, são dois reinos distintos e frequentemente antagônicos, não há como uma visão integral surgir e prevalecer a não ser por uma profunda reforma de mentalidade entre os evangélicos.

5) Somente pecados sexuais são realmente graves  A distinção entre pecados mortais e veniais feita pelo romanismo católico vem permeando a ética brasileira há séculos. Segundo essa distinção, pecados considerados mortais privam a alma da graça salvadora e condenam ao inferno, enquanto que os veniais, como o nome já indica, são mais leves e merecem somente castigos temporais. A nossa cultura se encarregou de preencher as listas dos mortais e dos veniais. Dessa forma, enquanto se pode aceitar a “mentirinha”, o jeitinho, o tirar vantagem, a maledicência, etc., o adultério se tornou imperdoável. Lula foi reeleito cercado de acusações de corrupção. Mas, se tivesse ocorrido uma denúncia de escândalo sexual, tenho dúvidas de que teria sido reeleito, ou que teria sido reeleito por uma margem tão grande. Nas igrejas evangélicas – onde se sabe pela Bíblia que todo pecado é odioso e que quem guarda toda a lei de Deus e quebra um só mandamento é culpado de todos – é raro que alguém seja disciplinado, corrigido, admoestado, destituído ou despojado por pecados como mentira, preguiça, orgulho, vaidade, maledicência, entre outros. As disciplinas eclesiásticas acontecem via de regra por pecados de natureza sexual, como adultério, prostituição, fornicação, adição à pornografia, homossexualismo, etc., embora até mesmo esses estão sendo cada vez mais aceitáveis aos olhos evangélicos. Mais um resquício de catolicismo na alma dos evangélicos?
O que é mais surpreendente é que os evangélicos no Brasil estão entre os mais anti-católicos do mundo. Só para ilustrar (e sem entrar no mérito dessa polêmica) o Brasil é um dos poucos países onde convertidos do catolicismo são rebatizados nas igrejas evangélicas. O anti-catolicismo brasileiro, todavia, se concentrou apenas na questão das imagens e de Maria, e em questões éticas como não fumar, não beber e não dançar. Não foi e não é profundo o suficiente para fazer uma crítica mais completa de outros pontos que, por anos, vêm moldando a mentalidade do brasileiro, como mencionei acima. Além de uma conversão dos ídolos e de Maria a Cristo, os brasileiros evangélicos precisam de conversão na mentalidade, na maneira de ver o mundo. Temos de trazer cativo a Cristo todo pensamento e não somente os nossos pecados. Nossa cosmovisão precisa também de conversão (2Coríntios 10.4-5).

Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais católicas de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas, me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro não é, na verdade, um filho da Igreja Católica medieval, uma forma de neo-catolicismo tardio que surge e cresce em nosso país onde até os evangélicos têm alma católica.

Augustus Nicodemus Lopes

Nota: O Dr. Augustus pegou muito leve, suas informações são fatos, é preciso reconhecer, mas ainda faltou falar de muita coisa que os evangélicos ainda tem em comum com os Católicos, muitas das "verdades" que pregamos hoje ainda estão fortemente influenciadas pelo Catolicismo, é só observar por exemplo a idolatria aos famosos do mundo gospel (chamamos os católicos de idólatras mas os evangélicos enlouquecem diante de seu ídolo gospel), nossa crença no inferno e a divindade de Jesus Cristo, o credo que proferimos, nossa falta de amor as escrituras e por ai vai.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Recomendações aos jovens.


1 - Seja Jovem.

Isso mesmo, parece óbvio mas é isso mesmo, seja jovem, se divirta, se arrisque, coma, beba, dance, faça coisas de jovens mas sem esquecer a responsabilidade e que teremos que prestar contas a Deus por todas as nossas ações. 


Alegre-se, jovem, na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento.
Afaste do coração a ansiedade e acabe com o sofrimento do seu corpo, pois a juventude e o vigor são passageiros.
Eclesiastes 11:9,10


2 - Seja Estudioso.
Escolha ser um bom aluno com boas notas e já escolha qual profissão seguir na vida. Existem muitas portas e grande concorrência. Sugiro fazer o que você ama e não o que "da dinheiro". Se você fizer o que você amam trabalhará bem pouco e terá muito dinheiro.


3 - Seja informado.
Saiba de tudo um pouco, não seja alguém que só sabe falar de um assunto, leia bastante principalmente leitura com conteúdo. Livros de romance quase nunca tem utilidade prática. 


4 - Valorize os idosos.
Se tudo der certo um dia você também será um idoso,  e eles tem ótimas histórias e experiências para nos transmitir. Não tenha amigos apenas da sua idade pois esses são úteis no dia a dia mas quase nunca podem te aconselhar por não terem experiências maiores que as suas.


5 - Seja sempre educado e um exemplo a seguir.
Não fale alto, não dê risada o tempo todo, seja atencioso ao que está a sua volta, seja um bom conselheiro, não faça baderna em lugares e transportes públicos, não jogue lixo no chão. Seja humilde.


6 - Aprenda uma língua estrangeira.
Isso além de te abrir portas de emprego também é uma forma de sair da sua realidade. Quando você aprende uma língua estrangeira você pode consumir conteúdo de outros países que não seria possível no país onde você vive e isso é muito divertido. E é possível aprender outro idioma usando apenas a Internet.


7 - Faça exercícios físicos.
Acorde e faça um alongamento, isso pode parecer bobagem mas será muito bom para seu corpo. Façam uma caminhada ou uma corridinha, isso é muito útil para sua saúde e vitalidade. 


8 - Se alimente corretamente.
Simplesmente evite muito sal e gordura.


9 - Se hidrate.
Simplesmente beba muito líquido, principalmente água. Beba pelo menos 3 litros de água por dia, seus rins e sua pele agradecerão.


Mas o mais importante é manter um relacionamento com Deus, sempre ler a Bíblia, principalmente o Novo Testamento, sempre estar orando, conversando com Deus, ele sempre será o seu melhor amigo. Procure sempre ser um terreno fértil para o crescimento do fruto do Espirito : Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,
mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.
Gálatas 5:22,23


Guilherme Vieira

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

E se Eduardo Cunha tivesse sido discipulado ?

(Foto: Giuliano Gomes/PR Press)
A grande notícia da semana é a prisão de Eduardo Cunha. Parece, mas não é a notícia principal. Mais importante do que esta notícia, é o que está por trás dela. Não no mundo político, mas na área espiritual. Até onde sabemos Eduardo Cunha é evangélico, assim como mais 50 milhões de pessoas em nosso país. Ser evangélico não mudou completamente a vida dele, nem o impediu de ser corrompido e corromper conforme relata a imprensa. Ser evangélico não gerou transformação de vida, para que ele pudesse ser uma referencia de Cristo no mundo político.
Mas, e se Eduardo Cunha tivesse sido discipulado?
Não dá para prever tudo que ele faria ou não faria, mas dá para indicar quem ele seria como um discípulo de Jesus. Se ele fosse um discípulo de Jesus e não apenas um evangélico, ele confrontaria o erro e morreria pela missão de Deus, assim como Jesus, e não se deixaria levar pelas moedas de prata. Se ele fosse um discípulo de Jesus e não apenas um evangélico, ele teria procurado Sérgio Moro para contribuir com a justiça, e não teria sido procurado pela justiça para ser preso.
Se Eduardo Cunha tivesse sido discipulado ele teria permitido que seu “eu” morresse para que Cristo vivesse nele e dominasse todas as áreas da sua vida. Em todos os cargos que exerceu, a principal pergunta teria sido: “O que que Cristo faria em meu lugar? “, e não “O que eu faço para conseguir mais poder? “, como a imprensa demonstra. Se ele tivesse sido discípulo de Jesus e não apenas evangélico, ele teria aprendido a obedecer aos mandamentos de Jesus e isto faria com que obedecesse às leis do país.
Se Eduardo Cunha tivesse sido discipulado ele teria aprendido submissão total a Cristo, e isto faria com que toda a arrogância, opulência e altivez mencionada por seus colegas fossem substituídas pelo espírito simples, mansidão e humildade.
Se Eduardo Cunha tivesse sido discipulado ele teria aprendido a amar aos outros como Cristo nos amou, e não usar os outros como é praxe no mundo político. Além disto ele também teria aprendido a orar e se comunicar direto com Deus a todo momento da sua vida, e não apenas manter uma comunicação com as pessoas mais poderosas do mundo político.
Parece que Eduardo Cunha é evangélico, mas não foi discipulado. Então, esta é a notícia mais bombástica da semana, do ano e do século. Como discípulo de Jesus e também como pastor e líder cristão, entendo que é hora de olhar para a prisão de Eduardo Cunha e aproveitar o momento para fazermos uma autoanalise. Eduardo Cunha é fruto de um sistema religioso que construímos, que forma membros de igreja cheios de regras religiosas, torna-os líderes na igreja e empurra-os para a sociedade sem uma missão. Tornam-se líderes sem saber o que liderar, não têm estrutura para resistir aos afagos do poder e não tiveram seu caráter lapidado.
Eduardo Cunha foi formado dentro de um sistema religioso que informa, mas não transforma, ensina, mas não lapida o caráter, mostra as regras, mas não inculca os valores do Reino. Eu também cresci neste sistema, e se um dia não tivesse entendido o que significa ser um discípulo de Jesus poderia também ter me tornado um Eduardo Cunha. A graça me alcançou e me transformou.
Temos muitos Eduardos Cunha em igrejas evangélicas e católicas. Valorizam o poder, se apegam ao dinheiro, negociam a fé, induzem as pessoas, manipulam coletivamente, não estão preocupados com as pessoas ou com a comunidade. Talvez Eduardo Cunha tenha se inspirado em alguns pastores ou sacerdotes, e nem por isto ele é inocente, mas foi influenciado por líderes religiosos que estão com a boca cheia de regras, mas o coração vazio das Escrituras, como Jesus já falou sobre os religiosos da sua época.
Talvez a notícia mais bombástica da semana é que como evangélicos produzimos um homem que chegou a ser o terceiro na linha de sucessão à presidência da República, quando deveríamos ter produzido um discípulo de Jesus, que independentemente do cargo que ocupasse deveria gerar transformação no mundo. Há alguns anos, Ninguiza Mikandla, um pastor africano, disse: “pensamos que o problema está em Brasília e se reflete nas igrejas. Não! O problema está nas igrejas e se reflete em Brasília”.
Temos igrejas cheias de membros ou fiéis e vazia de discípulos. Pastores, sacerdotes e líderes trabalham o ano inteiro apenas para manter o ritmo de atividades religiosas. Se perguntarmos quantos discípulos fizeram a resposta será constrangedora. Agora mesmo, centenas de atividades religiosas estão produzindo novos Eduardos Cunha.
Deveríamos rasgar nossas vestes religiosas, nos vestir de saco, colocar a boca no pó e pedir perdão à nossa nação por termos aqui 90% de cristãos, entre católicos e evangélicos, mas em 500 anos de história não termos produzido discípulos de Jesus suficientes para transformar a sociedade. Além disto, deveríamos nos levantar e parar com nosso ativismo religioso e começarmos a fazer discípulos semelhantes a Jesus. Se começarmos a discipular nossas crianças desde a infância, daqui a 20 anos nosso país será completamente diferente. Não há corrupção que resista à um verdadeiro discípulo de Jesus. Não há jogos de poder que resistam ao caráter de um discípulo de Jesus. Não há dinheiro que compre um discípulo de Jesus.
Se Eduardo Cunha tivesse sido discipulado quando passou pelas mãos de pastores e líderes, Brasília seria um reflexo da igreja, e esse reflexo seria o brilho da luz de Cristo dissipando todas as trevas. Que tal nos recuperarmos dessa notícia bombástica, e começarmos a discipular os Eduardos Cunha que estão em nossas mãos e que chegarão em Brasília nos próximos 20 anos?


Pr.Josué Campanhã

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O que dizer sobre as reações físicas nos cultos?

Eu diria que existem duas diferenças muito importantes entre as reações físicas encontradas na Escritura e nos avivamentos históricos, e uma boa parte do que observamos dentro dos círculos neopentecostais.
Primeiro, reações físicas como o cair e o rolar no chão, tremores, choro alto, contorções, saltos, risos descontrolados, e coisas semelhantes, não são jamais encorajadas nas Escrituras, e nem mesmo apresentadas como sinal da presença de Deus. O mesmo pode se dizer dos avivamentos históricos. No geral, até onde sei, reações físicas e emocionais com essas características nunca foram encorajadas, promovidas, ou buscadas por seus líderes (embora houvesse uns poucos líderes leigos que fizessem o contrário). E nem sempre foram consideradas como evidências claras da atuação do Espírito de Deus. Eu creio que se Jonathan Edwards estivesse pregando hoje, e de repente alguém caísse durante sua pregação, ele provavelmente diria: “Levante-se para ouvir o resto, eu não acabei ainda de falar a Palavra do Senhor!” O próprio João Wesley era bastante crítico deste tipo de manifestação, embora ele nunca as proibisse, pois tinha receio de ir contra a obra do Espírito. Entretanto, ele era extremamente cauteloso e reservado quanto a esse tipo de manifestação. Essas reações físicas nos tempos bíblicos e durante os avivamentos históricos nunca foram encorajadas pelos líderes, e nunca foram vistas como sendo a evidência da atuação do Espírito Santo; portanto, não eram um fim em si mesmas.
Em contraste, o que se vê hoje são pregadores que procuram conscientemente provocar esse tipo de reação. Coisas como “cair no Espírito” são encorajadas. Na Igreja de Toronto, onde se originou o “riso santo”, existe até mesmo uma equipe de “apanhadores” — voluntários da Igreja que se colocam atrás das pessoas para “apanhá-las” na hora da queda. Quando visitei aquela igreja, percebi uma obreira que, literalmente, ao orar por uma mulher, a empurrou para baixo, para que caísse. Outras reações físicas, como o riso, tremores, palpitações, são enfatizadas, elogiadas, e os crentes são encorajados a buscá-las.
A segunda grande diferença, e a meu ver mais importante do que a primeira, é que nos avivamentos históricos grande parte dessas reações físicas foi resultado de uma percepção por parte das pessoas, das grandes verdades de Deus, de forma tão clara e tão grandiosa, que a estrutura física não suportou e entrou em colapso. Um bom exemplo disto é o avivamento de 1841-1842 no norte da Irlanda, em Skye. Pastores batistas e presbiterianos que estiveram presentes, ao escreverem seus relatórios, deixaram claro que este tipo de fenômeno físico era, invariavelmente, o resultado da pregação da Palavra nos cultos, quando pessoas caíam devido a convicção de pecado, e em angústia de alma, choravam em voz alta, soluçavam, e às vezes caíam como mortas ao chão.
Pensemos no que ocorreu na igreja de Jonathan Edwards naquela manhã em que pregou o memorável sermão “Pecadores nas mãos de um Deus irado”. O que aconteceu? O que provocou aquela reação nas pessoas, que se lançaram às colunas da Igreja, e se abraçaram à elas? As pessoas ali presentes viram de forma tão clara o juízo de Deus e a ira de Deus contra o pecado, que entraram em profunda angústia de alma. O Espírito Santo de tal maneira iluminou as suas mentes, que eles tiveram uma visão extremamente nítida dos horrores da condenação eterna. Esta compreensão foi tão clara, que era como se eles estivessem vendo diante de seus olhos o próprio inferno aberto, pronto para tragar as almas dos ímpios. A percepção da grandeza da ira de Deus e o terror que sentiram do dia do juízo foi tão incisivo que perderam o controle de si mesmos.
Observe, então, que se poderia dizer a mesma coisa do que acontecia com a pregação de João Wesley, George Whitefield, e de alguns pregadores puritanos quando ocorriam essas reações físicas. Elas aconteciam porque as pessoas se conscientizaram, de uma forma como talvez nunca haviam feito antes, do caráter santo da lei de Deus, dos horrores da ira de Deus, ou da profundidade da graça, da bondade, e do amor de Deus, o ponto de seus corpos não suportarem. O fato é que suas mentes ficaram impactadas pelas verdades de Deus, e em decorrência disto, seus corpos reagiram.
Mas hoje em dia, o que se percebe é alguma coisa absolutamente diferente. A grande maioria dessas manifestações físicas não são resultado da pregação clara, inequívoca, direta, das grandes verdades de Deus, o ponto de o povo não agüentar a glória celestial do que está sendo dito. Uma das principais características dos movimentos que promovem este tipo de coisa é exatamente a pregação superficial, sem teologia, antidoutrinária, que gira em torno de um amontoado de versículos que são usados como base para exortações gerais, recheadas de relatos de experiências, pregação da prosperidade e declarações de vitória e sucesso. Estão ausentes exatamente os temas que mais provocaram esse tipo de reação no passado, que são a santidade, a ira, a justiça de Deus, bem como seu amor redentor em Cristo Jesus.
*Trecho retirado do livro "Cheios do Espírito", escrito pelo Rev. Augustus Nicodemus (Editora Vida)

sábado, 10 de setembro de 2016

Não consigo entender cristãos que se dizem comunistas (esquerdistas)



Neste último final de semana participei no Rio Grande do Sul, como preletor de um Congresso Missionário organizado pela Igreja Irmãos Menonitas. Na ocasião tive a oportunidade de conhecer e conversar com um pastor otagenário, cuja família sofreu horrores nas mãos de Stalin.  De forma emocionante, meu novo amigo me contou as barbáries cometidas pelo ditador russo, bem como, a forma sangrenta com que milhares de cristãos menonitas foram mortos em nome do comunismo. 

Pois é, ao ouvir sobre os tristes relatos de irmãos em Cristo que foram assassinados por esse maldito sistema fui tomado de grande emoção. Segundo o pastor quase 100 mil menonitas foram mortos ou levados para apodrecerem nas masmorras da Sibéria.

À luz de histórias como essa, confesso que não consigo entender como é que cristãos podem se dizer comunistas.  Lamentavelmente tem sido comum encontrarmos nesse brasilzão de meu Deus, uma relativa quantidade de crentes em Jesus identificados com o comunismo. Para tanto, basta andarmos pelas ruas ou visitarmos algumas reuniões evangélicas que encontraremos jovens vestidos com camisetas estampadas com as fotos de Che Guevara, Fidel Castro e outros tantos mais. Se não bastasse isso, volta e meia vejo pastores e teólogos fazendo alusões “positivas” tanto no púlpito, como nos seminários a idealistas como Karl Marx e Friedrich Engels.

Caro leitor, talvez você não saiba mas o comunismo matou mais pessoas do que o Nazismo de Hitler. De acordo com "Le livre noir du communisme" (Livro Negro do Comunismo)  o comunismo produziu quase 100 milhões de vítimas, em vários continentes, raças e culturas.

Os números de mortos pelo comunismo estão assim classificados por ordem de grandeza: China (65 milhões de mortos); União Soviética (20 milhões); Coréia do Norte (2 milhões); Camboja (2 milhões); África (1,7 milhão, distribuído entre Etiópia, Angola e Moçambique); Afeganistão (1,5 milhão); Vietnã (1 milhão); Leste Europeu (1 milhão); América Latina (150 mil entre Cuba, Nicarágua e Peru); movimento comunista internacional e partidos comunistas no poder (10 mil).

O comunismo fabricou três dos maiores carniceiros da espécie humana - Lênin, Stálin e Mao Tse-tung. Lênin foi o iniciador do terror soviético. Enquanto os czares russos em quase um século (1825 a 1917) executaram 3.747 pessoas, Lênin superou esse recorde em apenas quatro meses, após a revolução de outubro de 1917.

Fidel Castro é o campeão absoluto da "exclusão social", pois 2,2 milhões de pessoas, 20% da população de Cuba, tiveram que fugir durante o regime comunista. Fidel criou uma nova espécie de refugiado, os "balseros", (fugiam de Cuba em balsas improvisadas), milhares dos quais naufragaram antes de alcançarem a liberdade.

Prezado irmão,  alguém já disse que o o comunismo é uma das mais bem sucedidas armas satânicas dos últimos tempos, e  que tem destruido milhões de pessoas no mundo, incutindo na mente de jovens e adultos tanto o ateísmo como  o materialismo. O famoso primeiro ministro inglês Winston Churchill (1874-1965), afirmou que o socialismo é o evangelho da inveja, o credo da ignorância, e a filosofia do fracasso. Martin Luther King chegou a afirmar que o comunismo existe  por que o cristianismo não está sendo suficientemente cristão.

Isto posto, a  luz destas afirmações, além é claro de entender que o comunismo ASSASSINOU milhares de cristãos no século XX, sou levado a acreditar que boa parte dos evangélicos  se envolveram  com essa filosofia satânica e maldita por desconhecimento histórico, até porque, recuso-me a acreditar que existam pessoas regeneradas pelo Espírito de Deus que verdadeiramente acreditem neste sistema do mal.

Pense nisso!

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Campanha Setembro Amarelo de Prevenção do Suicídio; participe!

Na área da saúde pública sabe-se que a prevenção de qualquer doença se faz com informação clara e objetiva. Porém, o que a maioria dos brasileiros ignora – e parte dos profissionais de saúde também – é que isso também vale para suicídio. No Brasil, são aproximadamente 12 mil casos por ano, o que dá uma média de 32 suicídios por dia. Essa afirmação é do jornalista André Trigueiro, em sua coluna no G1, Mundo Sustentável.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 90% dos casos os suicídios são preveníveis por estarem associados a patologias de ordem mental diagnosticáveis e tratáveis, principalmente a depressão. Ou seja, de cada dez casos de autoextermínio, nove podem ser evitados onde houver o diagnóstico preciso dessas patologias, o devido tratamento e a assistência das redes de cuidado e atenção.
André Trigueiro afirma que é preciso abrir espaço para campanhas de prevenção e reverter as estatísticas num mundo onde aproximadamente 800 mil pessoas se matam a cada ano, 2.200 a cada dia, e um novo caso é registrado a cada 40 segundos. No Brasil, são aproximadamente 12 mil casos por ano, o que dá uma média de 32 suicídios por dia.
Mesmo diante de números tão alarmantes, o colunista afirma que o assunto continua sendo um “invisível”, fora do radar da sociedade. “E não é difícil identificar alguém na família, no círculo de amizades ou na vizinhança que já tentou se matar ou consumou o ato suicida. Pode-se dizer que boa parte dessas pessoas que desapareceram em circunstâncias tão violentas ainda estaria entre nós se os mais próximos soubessem como agir quando determinadas pistas ou sinais dão conta de que algo não vai bem”, disse.
Dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio
Para André Trigueiro, além dos sintomas característicos das psicopatologias associadas ao suicídio (depressão, transtornos relacionados ao uso de substâncias, esquizofrenia, transtornos de personalidade, etc) é importante acompanhar eventuais mudanças de comportamento que indiquem a tendência ao isolamento social, desinteresse generalizado, angústia e aflição, baixo rendimento escolar ou produtividade. São alguns indícios de que algo pode estar errado.
Com o intuito de enfrentar o tabu em torno do assunto – e a brutal desinformação que agrava as estatísticas – no dia 10 de setembro será celebrado o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Para dar ainda mais visibilidade a esse grito de alerta em favor da vida, a Associação Internacional pela Prevenção do Suicídio (IASP) lançou o movimento Setembro Amarelo, que tenta associar esta cor à causa da prevenção do autoextermínio. A ideia é pintar, iluminar e estampar o amarelo nas mais diversas resoluções por aí.
A campanha é apoiada e promovida pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), que realiza desde 1962 um trabalho voluntário de apoio emocional e prevenção do suicídio por telefone (141) e mais recentemente pela internet, no site www.cvv.org.br/site/chat.html.
Fonte: G1

sábado, 20 de agosto de 2016

“Segredo da igreja é a oração”, afirma pastor de 120 mil membros


"Segredo da igreja é a oração", afirma pastor de 120 mil membros
Para a maioria das igrejas do mundo o “ponto alto” da semana é o culto de domingo. Porém, na Igreja Presbiteriand Myungsung, em Seul, capital da Coréia do Sul, há 35 anos o encontro dominical é apenas mais um. Com 120 mil membros, eles se reúnem todos os dias da semana, com cultos que começam antes das 6 da manhã e sempre lotados.
Não é difícil ver filas se formando na entrada do templo, enquanto milhares ocupam o local, outras centenas esperam do lado de fora para a próxima celebração. Não importa se é madrugada ou o clima está frio, eles aguardam o sinal para correr para dentro e começar a louvar.
A Igreja Myungsung faz quatro cultos por manhã todos os dias da semana. Seon Gyoo Kim, um dos anciãos, que trabalha ajudando a organizar as filas rotineiras, explica: “Os cristãos não podem viver sem a fé e a oração, nem por um momento. Acredito que a oração da madrugada é bênção de Deus para nós. Então, fico feliz em assistir o culto, mesmo que precisemos esperar algum tempo para isso”.
Desde que o pastor Samhwan Kim fundou a igreja, em 1980, ela continua crescendo ano a ano.
Aos 70 anos, ele continua liderando dois cultos matinais por dia. Explica que esse “sucesso” se deve à oração contínua e um compromisso inabalável com a verdades cristãs históricas. “O poder da igreja está no Evangelho da Bíblia e na tradição que herdamos dos antepassados. Se preservarmos esses valores, o mundo irá nos seguir e poderemos liderar nossa geração”, ensina Kim.
Explica ainda que eles já plantaram 24 igrejas e enviaram mais de 500 missionários para atuar em 63 países. A igreja também sustenta um lar para crianças, um hospital, além de outros trabalhos sociais.
Conhecedor do poder da oração, ele e sua igreja continuam intercedendo pela Coréia do Norte, onde vivem muitos parentes dos membros. Eles acreditam que Deus pode fazer um grande milagre no país vizinho.

Orações unificadoras

É pratica da Igreja Myungsung orarem fervorosamente pela reunificação durante os cultos. Entre os membros, está um grupo de refugiados norte-coreanos que conseguiu fugir. Um deles é Hyejin Lim, que revela: “No norte, os cristãos são torturados. Geralmente são identificados por causa de seus joelhos. Eles possuem marcas na articulação devido ao longo tempo que passado ajoelhados para orar”.
Revela ainda que, após serem descobertos, imediatamente acabam enviados para campos de concentração ou de trabalhos forçados.
“A Coreia do Norte está em desespero, mas ao mesmo tempo temos nossa esperança em Cristo”, declarou o pastor Kim. Ele explica que vêm clamando a promessa de Isaías 9:2 que diz: “O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz”.
“Acredito que o Evangelho deve chegar a eles para causar transformação. Precisamos de oração para salvar a Coreia do Norte”, exclamou. “Deus vai operar… Ele vai libertar aquela terra e realizar o milagre de abrir o caminho no deserto para a unificação do Norte e do Sul.”
A Coreia era um único país, após a guerra na década de 1950, foi dividida em duas partes. Oficialmente, a paz nunca foi assinada. Enquanto a Coreia do Sul tornou-se um estado moderno, com economia pujante, a Coreia do Norte continua sendo um dos países mais isolados da Terra. Apoiados pela antiga URSSA, o governo comunista é centralizado em uma família de ditadores, que sempre reprimiu o povo e hoje ameaça o mundo com a possibilidade de um holocausto nuclear. Com informações de CBN
Confira reportagem (em espanhol):


Fonte: Gospel Prime

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Ministério Público alerta: “É proibido pedir votos em templos religiosos”


A prática de candidatos, partidos e coligações pedirem votos em templos religiosos é proibida. Quem desobedecer, pode sofrer penalidades na Justiça Eleitoral, como sanções e até cassação do registro de candidatura no Tribunal Regional Eleitoral.
O Ministério Público (MP) emitiu uma recomendação para lembrar os candidatos sobre as questões religiosas durante o período da campanha eleitoral. A proibição de exibir propaganda política em locais de culto de qualquer crença segue a Lei 13.615/2015, que os define como bens de uso comum. Portanto, é o mesmo que vale para cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios, estádios.
Sendo assim, está vedada propaganda de qualquer natureza dentro de templos religiosos, ainda que por terceiros. A promotora do Núcleo de Proteção Étnico-racial do Ministério Público, Mariana Bazzo, afirma que será “Vedada qualquer espécie de propaganda eleitoral positiva e negativa, pedido de voto, ainda que simulado; manifestação de apoio ou agradecimento público a candidatos”.
Ela também esclarece que não pode haver doação direta em dinheiro a propagandas e candidaturas por parte dessas instituições religiosas.
Durante as eleições municiais, cada município conta com pelo menos um promotor com a designação eleitoral para receber as denúncias de irregularidades nas campanhas. Para fazer a denúncia, os cidadãos devem procurar o Ministério Público do seu Estado.

Discriminação religiosa

A promotora Bazzo, reforça o combate à discriminação religiosa. Segundo ela, no período eleitoral, as religiões de matrizes africanas são as que mais sofrem discriminação.
“Pelo princípio da laicidade, primeiro que não se utilize a propaganda eleitoral como forma de ofensa a religiões… Não se pode tolerar que a propaganda eleitoral se utilize de racismo religioso”, enfatiza.
O MP ressalta que as práticas classificadas como racismo religioso também podem resultar na cassação do registro dos candidatos, além da abertura de ações penais pelo Ministério Público. Com informações de UOL

Festival em Jerusalém promove fundação de “religião única mundial”


Único país com democracia plena no Oriente Médio, Israel sediará um festival de artes. Chamado de Mekudeshet, ele quer ser um predecessor da religião mundial. O material de divulgação afirma que cristãos, judeus e muçulmanos irão se reunir na Cidade Santa para um “encontro espiritual”, tornando-se verdadeiramente o “Amém – casa de oração para todos os que creem”.
Segundo o site do projeto, o objetivo do encontro que reunirá milhares de pessoas – ao longo de três semanas em setembro – é criar “uma única casa para as três grandes religiões do mundo, onde elas possam aproveitar os antigos poderes da cidade para inspirar artistas, músicos e figuras culturais de todo o mundo na busca de redefinir sua arte e tradições visando uma conexão”.
O diretor artístico Itay Mautner explica o objetivo: “Vamos ver se é possível, apesar de todas as dificuldades e obstáculos terrenos, criarmos uma nova realidade.” Diz ainda que a espiritualidade é um elemento central, ao fazer um convite para a práticas de oração individuais e coletivas. Eles se reunirão no Jerusalém Music Center, onde farão invocações em árabe, hebraico e copta, cada um clamando pelo nome do seu deus.
Eventos como este normalmente fazem um apelo pela unidade em nome de um mundo melhor, mas para isso pedem que se abra mão de “convicções antigas”. É exatamente isso que pode induzir ao erro,acredita Jennifer LeClaire, colunista da revista Charisma.
Autora de livros sobre oração e avivamento, LeClaire entende que esse discurso artístico é uma preparação para “uma tentativa de se redefinir a religião”. Ela insiste que as pessoas podem buscar a Deus de muitas maneiras, mas isso não significa que todas estão certas, pois só existe um caminho para o Pai: através de Jesus.
Ela entende que a igreja precisa estar atenta para esse discurso tão comum nas gerações mais jovens, que visam a conquista da paz mundial através de manifestações culturais. Para a autora, muitas músicas cantadas hoje em dia trazem essa mensagem de paz que é falsa, pois prescinde de Deus.Com informações de Breaking Israel News

terça-feira, 9 de agosto de 2016

PC Siqueira usa Jesus para criticar a fé e se surpreende com resposta de cristãos

Imagem compartilhada por PC Siqueira tinha a expectativa de gerar revolta entre cristãos, mas o resultado foi exatamente o contrário. (Imagem: Facebook)
Imagem compartilhada por PC Siqueira tinha a expectativa de gerar revolta entre cristãos, mas o resultado foi exatamente o contrário. (Imagem: Facebook)
Conhecido por já ter criticado o cristianismo em outros momentos, o youtuber PC Siqueira voltou a tentar expressar o seu repúdio à religião com a publicação de uma imagem na última segunda-feira (8), que seria uma releitura da obra "Chaotic DataBase", de Pawel Kuczunzki. Na publicação do vlogueiro, um rapaz aparece segurando uma bíblia na mão direita e é guiado por Jesus Cristo, que usa um tipo de 'cabresto' para fazê-lo.
Tendo já se declarado ateu anteriormente, PC Siqueira não usou qualquer legenda para descrever a figura e não deixou claro se queria ou não chocar as pessoas, mas é fato que a reação dos cristãos à postagem foi no mínimo surpreendente.
"Sou cristão e achei interessante essa imagem. Não me ofendeu, mas me fez pensar que realmente eu não sou nada sem Jesus e o melhor é Ele estar me guiando, pq se Ele não me guiar posso ir para um lugar ruim, que meu orgulho me levou. Sobre se curvar diante a palavra de Deus, é o que eu busco fazer", disse um usuário do Facebook na postagem.
"Por incrível que pareça, não me ofendi nem um pouco com essa imagem, pq realmente essa é a minha realidade de vida, faço de Cristo meu vício, e sim, é Ele quem me guia!!!", respondeu outra usuária da rede social.
Entre tantos comentários que inesperadamente têm apoiado a imagem postada por Siqueira, um deles acabou ganhando destaque, não só pela sinceridade, mas também pela forma sucinta com que conseguiu passar sua mensagem.
"Que linda imagem! Que essa seja a ilustração da minha vida! Jesus, obrigado por esse post do PC Siqueira", respondeu o pastor gaúcho, Jackson Jacques na publicação do Yotuber.
O comentário do pastor já gerou cerca de 30 comentários e tem chamado outros cristãos a responderem à postagem.
O pastor também reforçou sua opinião, compartilhando a publicação do Youtuber e explicando que a tentativa de "crítica" de PC Siqueira foi na verdade um retrato do que o cristianismo deve ser.
"PC Siqueira tentando zoar os cristãos... Mal sabe ele que essa ilustração apenas reflete o nosso maior sonho!", afirmou.

Fonte : Guiame

Nota: Acho lindo quando um Ateu tenta zombar de um Cristão e acaba promovendo o Cristianismo. PC Siqueira não sabe que somos sim escravos de Cristo, mas quem dera se ele soubesse que ser escravo de cristo é infinitamente melhor que ser escravo do mundo e dos desejos da carne que nos levam ao pecado e a morte.

Foste chamado sendo escravo? Não te preocupes com isso. Mas se ainda podes conseguir tua liberdade, aproveita a oportunidade. Pois aquele que, sendo escravo, foi chamado pelo Senhor, é liberto e pertence ao Senhor; e da mesma forma, aquele que era livre quando foi chamado, agora é escravo de Cristo. Fostes comprados pelo mais elevado preço; não vos torneis escravos de homens! 1 Coríntios 7:21-23


Guilherme vieira