domingo, 19 de junho de 2016

Jesus aparece a refugiados que cruzavam mar e acalma tempestade

Jesus aparece a refugiados que cruzavam mar e acalma tempestadeJesus aparece a refugiados que cruzavam mar e acalma tempestade
O testemunho de Erick Schenkel, diretor-executivo do Projeto Filme Jesus tem surpreendido muitas pessoas na Europa. Ele conta que sua missão está trabalhando no discipulado de um grupo de refugiados que afirmam ter visto Jesus no mar Egeu.
Eles estavam em um barco como as dezenas que atravessam do norte da África para a Grécia todos os meses. O vento forte e as ondas altas ameaçavam virar a embarcação cheia de imigrantes fugindo do Médio Oriente. Todos sabiam que muitos outros nas mesmas condições morreram na travessia.
Os refugiados estavam com medo e a beira do desespero. “Mas as pessoas do barco começaram a clamar a Deus em voz alta. De repente, uma “figura divina brilhante” apareceu a eles”, relata Schenkel. “O barco inteiro sabia que era Jesus”, insiste, acrescentando que eles o ouviram dar um comando e as águas se acalmaram imediatamente, salvando suas vidas.
“A partir desse ponto, o mar ficou calmo e tranquilo, e eles chegaram em segurança em terra”, ressalta Schenkel. Semanas depois, os refugiados foram atendidos por cristãos que, ouvindo o relato, começaram a fazer grupos de discipulado e de estudo da Bíblia. O responsável pelas aulas é um ex-jihadista, que também teve uma forte experiência de conversão.
Para o líder do Projeto Filme Jesus, o relato surpreendente ecoa o episódio relato nos Evangelhos quando o Messias acalmou uma tempestade no Mar da Galileia (Mateus 4:37). Embora não tenha dado mais detalhes sobre quem eram esses refugiados, insiste que havia um propósito pois todos que estavam ali queriam se tornar seguidores daquele que tem todo o poder. Com informações de Christian Post

quarta-feira, 15 de junho de 2016

A mídia e sua tentativa de igualar islã e cristianismo

Movimentos de esquerda querem culpar discurso cristão por mortes causadas pelo terrorismo islâmico
A mídia e sua tentativa de igualar islã e cristianismoA mídia e sua tentativa de igualar islã e cristianismo
Durante os últimos anos, relatos frequentes de cristãos sendo mortos no Oriente Médio apenas por não professarem a crença em Maomé, foram sistematicamente ignorados ou minimizados pela mídia.
A Organização das Nações Unidas discutiu durante meses o que faria diante da situação, acabou por não tomar decisão concreta nenhuma. A onda de terror se espalhou e atingiu o norte da África e algumas áreas da Ásia.
Desde 2001, a mídia americana vem tendo de lidar com a difícil tarefa de equilibrar os fatos com suas tentativas de não violar os padrões do “politicamente correto”. O restante do Ocidente seguiu esse padrão.
Logo após o atentado terrorista deste domingo (12) numa boate gay em Orlando, Estados Unidos, parte de imprensa americana (e brasileira) tentou ligar o ato execrável a “fundamentalistas cristãos”, para logo em seguida lembrar dos discursos anti-imigração de Donald Trump.
Até mesmo o governo hesitava em admitir que a motivação das mortes fosse religiosa. O presidente Obama culpou (e continua culpando) o caso à facilidade de acesso às armas em solo americano.
Aos poucos, enquanto detalhes sobre a vida do atirador Omar Mateen eram divulgados, foi ficando cada vez mais difícil não fazer as ligações óbvias. Criado em uma família muçulmana, sabe-se que seu pai declaradamente apoia grupos terroristas.
Filiado ao partido Democrata (de Obama e Hillary), ele ligou para a polícia antes de começar a matar, simplesmente para jurar lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
Some-se a isso o fato de os extremistas que dominam partes da Síria e do Iraque terem avisado semana passada que atacariam os Estados Unidos durante o Ramadã, tendo a Flórida como foco primário.
O pai de Omar, Seddique Mateen gravou um vídeo onde afirma que seu filho era uma pessoa muito boa e que “cabe a Deus punir os homossexuais”. Esse foi o título da manchete em jornais pelo mundo todo. Contudo, nenhum deles teve a preocupação de tentar explicar que o Deus da civilização judaico-cristã não é o mesmo Alá descrito no Alcorão.
A incoerência e a indignação seletiva pautaram os debates na maioria dos programas de TV e também nas redes sociais. Um estudo recente mostrou que a morte de cristãos é quase totalmente ignorada.
Acostumados a tratar o avanço do islamismo como “multiculturalismo”, ignora-se o fato de o atirador ter claramente motivações religiosas. Afinal, pelo menos 10 países de maioria muçulmana e governados pela lei da sharia executam homossexuais simplesmente por causa de sua preferência sexual.
Nos EUA, advogados da União Americana pelas Liberdades Civis usaram as redes sociais para responsabilizar o que chamam de “direita cristã” pelos ataques em Orlando. Chase Strangio usou as redes sociais para dizer que os verdadeiros responsáveis são os parlamentares cristãos que defendem leis “antiLGBT” e que o Islã não pode ser culpado.
Jornal O Dia coloca evangélicos como suspeitos de atendado islâmico.
Jornal O Dia coloca evangélicos como suspeitos de atendado islâmico.
No Brasil, o deputado Jean Wyllys (PSOL/RJ) foi na mesma linha, tentado ligar as mortes ao “fundamentalismo religioso”.
fobia
Você é culpado se simplesmente acredita na Bíblia.
Quem foram os exemplos citados por ele? Várias personalidades evangélicas conhecidas como os deputados pastor Marco Feliciano (PSC/SP), pastor Eurico (PHS/PE), além do pastor Silas Malafaia, a psicóloga Marisa Lobo e a pastora/cantora Ana Paula Valadão. Também sobrou para seu conhecido desafeto Jair Bolsonaro (PSC/RJ).
Obviamente que não é correto afirmar que todo seguidor do islamismo é um terrorista. Embora o radicalismo exista em todos os grupos religiosos, ninguém sofre mais que isso que os cristãos.
Para efeitos de comparação, estatísticas apontam para um cristão martirizados a cada cinco minutos em algum lugar ao redor do mundo por causa da sua fé.
Ao mesmo tempo, a grande mídia ignora que desde o 11 de setembro de 2011, que foi o primeiro capítulo dessa guerra atual, ocorreram 28.576 atos terroristas realizados por muçulmanos, como o total de vítimas na casa das dezenas de milhares.
Somente este mês foram 401 mortes e 16 países (incluindo as de Orlando). Não há registro de nenhuma morte no mesmo período causada por “extremistas cristãos”.

Fonte: Gospel Prime

domingo, 5 de junho de 2016

Governo chinês quer fechar todas as igrejas evangélicas do país


O governo da China está lançando uma campanha de três fases para erradicar todas as igrejas evangélicas do país. Esse foi o teor do comunicado divulgado em abril pela Associação de Ajuda à China, ONG que envia missionários para solo chinês.
A estratégia do governo foi claramente delineada em um documento divulgado em setembro passado, durante uma aula de treinamento gerido pela Administração Estatal para Assuntos Religiosos da China.
De janeiro a junho deste ano, o documento revela que as autoridades locais estão conduzindo uma investigação completa, para listar as igrejas de todo o país que funcionam nas casas chinesas, e fazer dossiês completos sobre cada uma delas.
Na fase dois, nos  dois anos seguintes, as autoridades irão encorajar as “igrejas não registradas” para se filiar ao Movimento Patriótico da Tríplice Autonomia, que monitora tudo o que acontece nos templos. A fase três, a ser concluída em até 10 anos, as igrejas que se recusam a seguir as regras seriam fechadas e os líderes condenados.
Os funcionários do governo também devem banir as palavras “igreja nos lares” de todos os relatórios sobre igrejas em sites e outros meios de comunicação. Agora, só podem usar o termo “reuniões em casas”, um termo que remete aos grupos reunidos em sites afiliados ao MPTA.
Em uma pesquisa recente, conduzida em várias províncias chinesas, mais de 95% dos líderes de igrejas caseiras disseram que já sentiram o impacto dessas investigações, enquanto 85% disseram que investigadores  já haviam feito um dossiê sobre seu grupo.
“Desde o início de 2012, temos notado um aumento na freqüência da perseguição”, disse a Associação de Ajuda à China em um comunicado de imprensa.  “Além da perseguição contínua das igrejas em Pequim, o número de casos semelhantes aumentou 20% em comparação ao  ano passado e se espalhou para outras áreas, incluindo ações contra educação, publicação e livrarias cristãs.”
A campanha foi lançada em dezembro de 2010 através de um documento intitulado “Operação Repressão”, emitido pelo Comitê Central do Partido Comunista.  Esta diretriz pedia às autoridades de todos os níveis para “levar” os cristãos das igrejas nos lares a freqüentar  somente as igrejas registradas e aprovadas pelo governo e acabar com igrejas grandes que se reúnem também em  grupos menores.
A Igreja Shouwang, que reúne mil membros, viu a pressão aumentar muito nos últimos meses.  “No ano passado … a nossa experiência com o Senhor era diferente a cada semana. Foi  Sua graça e paz que nos protegeram e nos sustentaram até agora “, declara um líder da igreja
Essa operação também irá registrar todos os pastore, como uma maneira de continuar controlando o crescimento cristão e o surgimento de novas igrejas. Esse  processo deverá estar concluído até o final de 2012, segundo um comunicado oficial.
Segundo o documento divulgado em setembro passado, o governo planeja usar “medidas humanas da lei de execução” para alcançar a erradicação total de igrejas nos lares.  Ou seja, pastores que se negarem a cumprir a lei serão mortos por desobedeceram a lei.
Fonte Gospel Prime.

sábado, 4 de junho de 2016

Filósofo Pondé conta por que deixou de ser ateu


A revista Veja da semana passada (13/7) publicou entrevista interessante com o filósofo Luiz Felipe Pondé, de 52 anos. Responsável por uma coluna semanal na Folha de S. Paulo e autor de livros, Pondé costuma criticar certezas e lugares-comuns bem estabelecidos entre seus pares. Professor da Faap e da PUC, em São Paulo, o filósofo também é estudioso de teologia e considera o ateísmo filosoficamente raso, mas não é seguidor de nenhuma religião em particular. Pondé diz que “a esquerda é menos completa como ferramenta cultural para produzir uma visão de si mesma. A espiritualidade de esquerda é rasa. Aloca toda a responsabilidade do mal fora de você: o mal está na classe social, no capital, no estado, na elite. Isso infantiliza o ser humano. Ninguém sai de um jantar inteligente para se olhar no espelho e ver um demônio. Não: todos se veem como heróis que estão salvando o mundo por andar de bicicleta”. Sobre sexo, ele diz: “Eu considero a revolução sexual um dos maiores engodos da história recente. Criou uma dimensão de indústria, no sentido da quantidade, das relações sexuais – mas na maioria elas são muito ruins, porque as pessoas são complicadas.”
Leia aqui mais alguns trechos da entrevista:
Por que a política não pode ser redentora?
O cristianismo, que é uma religião hegemônica no Ocidente, fala do pecador, de sua busca e de seu conflito interior. É uma espiritualidade riquíssima, pouco conhecida por causa do estrago feito pelo secularismo extremado. Ao lado de sua vocação repressora institucional, o cristianismo reconhece que o homem é fraco, é frágil. As redenções políticas não têm isso. Esse é um aspecto do pensamento de esquerda que eu acho brega.
Essa visão do homem sem responsabilidade moral. O mal está sempre na classe social, na relação econômica, na opressão do poder. Na visão medieval, é a graça de Deus que redime o mundo. É um conceito complexo e fugidio. Não se sabe se alguém é capaz de ganhar a graça por seus próprios méritos, ou se é Deus na sua perfeição que concede a graça. Em qualquer hipótese, a graça não depende de um movimento positivo de um grupo. Na redenção política, é sempre o coletivo, o grupo, que assume o papel de redentor. O grupo, como a história do século 20 nos mostrou, é sempre opressivo.
Em que o cristianismo é superior ao pensamento de esquerda?
Pegue a ideia de santidade. Ninguém, em nenhuma teologia da tradição cristã – nem da judaica ou islâmica –, pode dizer-se santo. Nunca. Isso na verdade vem desde Aristóteles: ninguém pode enunciar a própria virtude. A virtude de um homem é anunciada pelos outros homens. Na tradição católica – o protestantismo não tem santos –, o santo é sempre alguém que, o tempo todo, reconhece o mal em si mesmo. O clero da esquerda, ao contrário, é movido por um sentimento de pureza. Considera sempre o outro como o porco capitalista, o burguês. Ele próprio não. Ele está salvo, porque reclica lixo, porque vota no PT, ou em algum partido que se acha mais puro ainda, como o PSOL, até porque o PT já está meio melado. Não há contradição interior na moral esquerdista. As pessoas se autointitulam santas e ficam indignadas com o mal do outro.
Quando o cristianismo cruza o pensamento de esquerda, como no caso da Teologia da Libertação, a humildade se perde?
Sim. Eu vejo isso empiricamente em colegas da Teologia da Libertação. Eles se acham puros. Tecnicamente, a Teologia da Libertação é, por um lado, uma fiel herdeira da tradição cristã. Ela vem da crítica social que está nos profetas de Israel, no Antigo Testamento. Esses profetas falam mal do rei, mas em idealizar o povo. O cristianismo é descendente principalmente desse viés do judaísmo.
Também o cristianismo nasceu questionando a estrutura social. Até aqui, isso não me parece um erro teológico. Só que a Teologia da Libertação toma como ferramenta o marxismo, e isso sim é um erro. Um cristão que recorre a Marx, ou a Nietzsche – a quem admiro –, é como uma criança que entra na jaula do leão e faz bilu-bilu na cara dele. É natural que a Teologia da Libertação, no Brasil, tenha evoluído para Leonardo Boff, que já não tem nada de cristão. Boff evoluiu para um certo paganismo Nova Era – e já nem é marxista tampouco. A Teologia da Libertação é ruim de marketing. É como já se disse: enquanto a Teologia da Libertação fez a opção pelo pobre, o pobre fez a opção pelo pentecostalismo.
O senhor acredita em Deus?
Sim. Mas já fui ateu por muito tempo. Quando digo que acredito em Deus, é porque acho essa uma das hipóteses mais elegantes em relação, por exemplo, à origem do universo. Não é que eu rejeite o acaso ou a violência implícitos no darwinismo – pelo contrário. Mas considero que o conceito de Deus na tradição ocidental é, em termos filosóficos, muito sofisticado. Lembro-me sempre de algo que o escritor inglês Chesterton dizia: não há problema em não acreditar em Deus; o problema é que quem deixa de acreditar em Deus começa a acreditar em qualquer outra bobagem, seja na história, na ciência ou sem si mesmo, que é a coisa mais brega de todas. Só alguém muito alienado pode acreditar em si mesmo. Minha posição teológica não é óbvia e confunde muito as pessoas. Opero no debate público assumindo os riscos do niilista. Quase nunca lanço a hipótese de Deus no debate moral, filosófico ou político. Do ponto de vista político, a importância que vejo na religião é outra. Para mim, ela é uma fonte de hábitos morais, e historicamente oferece resistência à tendência do Estado moderno de querer fazer a cura das almas, como se dizia na Idade Média – querer se meter na vida moral das pessoas.
Por que o senhor deixou de ser ateu?
Comecei a achar o ateísmo aborrecido, do ponto de vista filosófico. A hipótese de Deus bíblico, na qual estamos ligados a um enredo e um drama morais muito maiores do que o átomo, me atraiu. Sou basicamente pessimista, cético, descrente, quase na fronteira da melancolia. Mas tenho sorte sem merecê-la. Percebo uma certa beleza, uma certa misericórdia no mundo, que não consigo deduzir a partir dos seres humanos, tampouco de mim mesmo. Tenho a clara sensação de que às vezes acontecem milagres. Só encontro isso na tradição teológica.
Fonte CACP.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

# 7 orientações bíblicas para superar a crise financeira


Em momentos de crise não é fácil raciocinar e encontrar saída para tantos problemas. Diante de um cenário caótico de desemprego e dificuldades financeiras, “sobreviver” é a palavra de ordem. Nossas ações neste momento envolvem riscos catastróficos, que podem levar as economias pelo ralo, mas ficar parado pode ter consequências ainda pior.
Então o que pode ser feito para que nossas ações nestes momentos difíceis tenham bons resultados? Diante desta pergunta quero compartilhar com os leitores algumas dicas, orientações bíblicas, para sobreviver em meio à crise:
1. TRABALHE – “Em todo trabalho há proveito, mas ficar só em palavras leva à pobreza.” (Provérbios 14.23) – Não tenha medo de se reinventar. Muitas pessoas esquecem que os recursos financeiros não são resultado do emprego, mas do trabalho. Sendo assim, não tenha vergonha em buscar novas oportunidades. Use o seu tempo livre para criar novas formas para complementar à renda, seja com marketing multinível, com a fabricação de algum produto ou mesmo como prestador de serviços “freelancer”. Use sua criatividade!
2. OPORTUNIDADE – “Vosso Pai que está nos céus (…) faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.” (Mateus 5.44-45) – Um complemento para a primeira orientação são as oportunidades. Talvez você esteja desperdiçando grandes oportunidades de empreender e crescer na vida. Se você sabe fazer pão, por exemplo, pode usar essa habilidade para criar uma forma de renda escalável, onde você entregará o produto por encomenda. Esse é apenas um exemplo, pois existem diversas oportunidades escondidas em meio à crise para quem deseja ter sucesso e superar as dificuldades.
3. PLANEJAMENTO – “Os planos bem elaborados levam à fartura” (Provérbios 21.5) – Essa orientação bíblica é fundamental para superar a crise. Você precisa aprender a fazer um planejamento financeiro, organizar as finanças, reduzir os custos e criar fontes de investimento para que tenha recursos que trarão mais recursos. Ou seja, os recursos que você conseguir levantar servirá como capital de giro para os seus projetos. Uma dica fundamental para reduzir seus custos e talvez até conseguir boas oportunidades, está em tentar produzir em casa aquilo que você costuma consumir. Por exemplo, imagine se você decidir plantar tomate, você terá uma redução no orçamento de hortifrúti.
4. AFLIÇÃO PREMIADA – “A tribulação produz perseverança.” (Romanos 5.3b) – É evidente que ninguém quer passar por crises, pois geralmente estás situações causam males irreparáveis. Porém, segundo ensina a Palavra de Deus, as crises podem nos ajudar a ser perseverantes naquilo que desejamos alcançar. Talvez você tenha desistido a muito tempo de empreender, realizar um sonho antigo, a crise é uma oportunidade de colocar em prática este projeto esquecido e, quem sabe, utilizar este momento difícil para alcançar o sucesso financeiro.
5. QUALIDADE – “Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus;
Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens. Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre. E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas.” (Efésios 6:5-9) – Essa orientação bíblica é realmente desafiadora, pois propõe um compromisso de qualidade máxima. O que a Palavra de Deus nos orienta a fazer é trabalhar como se o patrão fosse o próprio Deus. Se você deseja ter sucesso e superar a crise, precisa ter em mente que somente quem oferece o seu melhor consegue conquistar novos clientes ou galgar promoções cobiçadas nos ambientes de trabalho. Isso é realmente desafiador, mas fundamental para que ao criar um produto, atender um cliente, oferecer um serviço, vender uma mercadoria, ter o foco em oferecer o seu melhor, como se estivesse fazendo isso para Deus.

6. INTEGRIDADE – “Bem-aventurado os puros de coração, pois verão a Deus.” (Mateus 5.8) – Essa orientação serve como complemento da anterior. Se você serve, produz e trabalha como se fizesse ao próprio Deus, enganar, ludibriar ou passar a perna em alguém está fora de questão. Minha orientação para que você tenha sucesso em meio à crise é jamais enganar, pois a honestidade é um requisito indispensável, porém a integridade vai além, diz respeito ao seu comportamento diante das pessoas, diz respeito a sua nobreza, amizade e lealdade para com todos. Pessoas sem integridade costumam mentir, faltar com a palavra e passar a perna até mesmo naquelas pessoas mais chegadas. Se você já agiu desta forma com alguém, melhor que repare seu dano, pois fingir que nada aconteceu irá conduzi-lo a uma vida de fracassos.
7. MORDOMIA – “Preste contas da sua administração.” (Lucas 16.2b) – Para finalizar essas orientações, preciso lembrar que um dos conceitos mais importantes da Bíblia é o de que tudo que temos não nos pertence, mas pertence a Deus. Sendo assim, a crise não está esvaziando a sua conta bancária, mas os recursos que Deus lhe confiou para administrar. Essa visão é fundamental para superar os momentos de dificuldades, pois desta forma o zelo pelos bens que possuímos será ainda maior e administrar esses recursos com responsabilidade deve ser nosso maior desafio.

Postado por Pastor Marco Feliciano, em 16 de abril de 2016.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

FESTA JUNINA NO MEIO GOSPEL


O movimento apostata atual repousa toda sua força para educar suas vítimas de acordo com o plano, os que se dizem sábios, pela influencia dos espíritos dos cristãos através de uma teologia louca, suja e abominável. O mesmo repouso obtido à séculos de agitações que porão em relevo o caráter deste mesmo domínio.
Insistem conduzir a loucura destas festividades pagãs no cristianismo atual, compondo o brilhantismo romano encarnado, que pela histórica antiga, causaram perturbações e monstruosidades com a teologia e a Igreja. Querem subir ao trono do mundo com mentiras e modificações de princípios de fé. Um demônio que correu por gerações até penetrar em todas as classes religiosas e generalizar o ensino sob o pretexto. Encarar a questão é para mim uma importância especial e pessoal como Pastor e cristão.
FESTA JUNINA
Festas dos santos populares, celebrações católicas que acontecem em vários países que estão historicamente relacionadas com o paganismo do solstício. A festividade pagã se baseava no deslocamento do Sol, no hemisfério norte no verão (Dezembro) e no hemisfério sul no inverno (Junho). A mitologia Persa e Hindu referia-se ao Sol como a divindades de Mitra por “Sol vencedor” todo o dia 24 de Junho. O mesmo que a cultura greco-romana, o qual incorporava a comemoração desta divindade através do “Sol invictus” o que ocorria todo dia 25 de Dezembro. Perceba que a luz deste Sol reflete, também, a escuridão do dia do Natal.
FESTA À MITRA (DEUSA AFRODITE)
O culto a Mitra passou por diversas transformações difundindo-se gradualmente até alcançar um lugar proeminente na Pérsia e representar o principal oponente do cristianismo no mundo romano, nas primeiras etapas de sua expansão. Sua primeira menção é de aproximadamente 1400 a.C. onde é descrito como o deus do equilíbrio e da ordem do cosmo. Por volta do século V a.C. passou a integrar o panteão do Zoroastrismo Persa, a princípio como senhor dos elementos e depois sob a forma definitiva do deus solar.
Após a vitória de Alexandre, o Grande, sobre os persas, o culto a Mitra se propagou por todo Mundo Helenístico. Nos séculos III e IV da era cristã as religiões romanas, identificando-se com o caráter viril e luminoso do deus, transformaram o culto a mitra no mitraísmo.
A religião mitraica tinha raízes no dualismo zoroástrico (oposição entre bem e mal, espírito e matéria) e nos cultos helenísticos mitra passou a ser um deus do bem criador da luz e em luta constante contra a divindade obscura do mal. Seu culto estava associado a uma existência futura e espiritual, completamente libertada da matéria.
RITUAL INICIATIVO
O culto era celebrado em grutas sagradas onde o principal acontecimento era o sacrifício de um touro, cujo sangue brotava a vida, propiciando a imortalidade. Com a adoção do cristianismo como religião oficial do império romano, o mitrianismo foi embutido sendo Mitra o Messias Romano dando alusão a Jesus Cristo.
TOURO DE MITRA
O símbolo de Mitra era o touro, usado nos sacrifícios à divindade. A morte do touro, que representaria a Lua, era característica desse mistério que se espalhou pelo mundo helênico e romano por meio do exército. A partir do século II o culto a Mitra era dos mais importantes no Império romano e numerosos santuários (Mithraea, singular Mithraeum) foram construídos. A maior parte eram câmaras subterrâneas, com bancos em cada lado, raras vezes eram grutas artificiais. Imagens do culto eram pintadas nas paredes, e numa delas aparecia quase sempre Mithras que matava o touro sacrifical.
Algumas peculiaridades do mitraísmo foram agregadas a outras religiões, como o cristianismo. Por exemplo, desde a antiguidade, o nascimento de Mitra era celebrado em 25 de Dezembro.
O mitraísmo entrou em decadência a partir da adoção do cristianismo como religião oficial do Império Romano. A principal razão para a decadência do mitraísmo frente ao cristianismo, foi o mitraísmo não ser tão inclusivo quanto a religião cristã. O culto a Mitra era permitido apenas aos homens, e ainda assim apenas aos homens iniciados em um ritual que acontecia somente em algumas épocas do ano. O ritual de iniciação na religião mitraica consistia em levar o neófito até o altar de Mitra, amarrado e vendado, onde o sacerdote oferecia a ele a Coroa do Mundo, colocando-a sobre sua cabeça. O neófito deveria recusar a coroa e responder: “Mitra é minha única coroa”.
O erro “filosofias das novas teorias” cometido por duas vezes na história e poucos querem ver a verdade sobre esta mística absurda. O critério de cristianizar o que é pagão (transformar trevas em luz), o que seria satânico na história medieval, com fins ideológicos para expansão de impérios. O catolicismo deu início e expansão a doutrina destruidora do mitraísmo. O movimento evangélico  suas vitâminas.
SILAS MALAFAIA
Um exemplo típico desta tão berrante monstruosidade teológica rematada a loucura. Silas deu sua importância a mitologia e o direito as transformações: filosofia das novas teorias. Sobre o tema, Malafaia publicou um artigo em que aborda a questão do ponto de vista de sua utilidade no cumprimento do propósito cristão. Uma estratégia evangelística, de atitude sábia e de simpatia. Sobre as divergências a respeito do assunto, pede respeito aos mais tradicionais.
Note que a “estratégia evangelística” de Silas permite suas vítimas travestir-se de “caipira” para ganhar pecadores para Cristo. A filosofia das “novas teorias” que não impediria, obviamente, tal aplicação evangelística para ganhar gays, lésbicas e transexuais. O programa de ensino de Silas mostra a importância e o direito de suas vítimas “evangélicos” se travestirem da cultura alheia, em casos excepcionais, rematar uma loucura gay para ganhar os “gay-loucos” para Cristo. Por meio desta estrátégia, muitos gays poderão conhecer o evangelhos de Silas e ouvir suas canções que falam do amor de Deus. Receber oração e terão oportunidade de entregar sua vida a Cristo por um evangelista-travesti.
Silas não faz importância pela história e pelas Escrituras Sagradas quando convém fazer corrupção espiritual pela expansão de seus bens patrimoniais. Como poderá recorrer a textos bíblicos em defesa sua política heterossexual, para alavancar Partidos políticos e praticar lobismo com direita e esquerda.
Concluímos…
Sociedade cristã tem uniformidade com Cristo. Não devemos nos prender como cristãos à um julgo desigual com os infiéis ou com o que é infiel. A justiça não associa-se, não se filia, não se reúne e não estabelece relação com o injusto. Não compartilha as mesmas idéias, valores e sentimento com as partes contraditórias, profana ou imoral. Não cria vinculos de Paz com a divergência, seja pela âmbito religioso, sistemático ou sociocultural. Não hà celebração cristã com quem é desleal à Cristo e sua Palavra. União espiritual não se possibilita na incompatibilidade, o sagrado e profano, Cristo ou Belial (2 Cor 6.14-18). Não podemos ser participantes da mesa do Senhor e dos demônios. Sustentar uma identidade cristã ao mesmo tempo que o banal. Ou irritemos ao Senhor, somos mais fortes do que Ele? (1 Cor. 10 16-22). Tudo o que não provém da Fé é pecado, o que faremos com o Silas e os demais que insistem na teoria natalina e junina com festividades cristãs? (Rm 14.23). O reflexo da profanidade e do paganismo estampa o rosto destes miseráveis pregadores e direciona este sistema de educação para diversos lados, até os mais ocultos, que o Senhor os desfará com o sopro da sua boca.
Meu repudio e minha repugnância, frente estas mentiras, tem parte com todos aqueles que estão lavados pelo sangue de Jesus e não perderam suas Bíblias e a cabeça!
 Maranata, Jesus está voltando !

Perseguição contra os cristãos aumentou 700% na China

*as frases em azul são links que direcionam a outras materias relacionadas.
A perseguição contra os cristãos na China ficou sete vezes maior na última década. De acordo com o último relatório da missão China Aid, desde 2008 é possível ver um aumento constante nos casos de prisões de líderes, fechamento e demolições de templos.
De fato, as comunidades religiosas na China vivem o mais intenso ano de perseguição desde a Revolução Cultural (1966-1976), quando o país passou a adotar o sistema comunista.
Nos tempos de Mao Tsé-tung, o ateísmo foi um dos pilares para o estabelecimento da República Popular da China. Contudo, sua tentativa de exterminar toda forma de religião no país fracassou.
Ao longo das décadas seguintes, houve uma tentativa do Estado de assumir o controle das igrejas do país. A questão religiosa passou para segundo plano, enquanto o país mais populoso do mundo passava por profundas mudanças sociais e econômicas. Na década de 1970, Pequim anunciou que desistiria de tentar erradicar a religião organizada.
Com a ascensão do presidente, Xi Jinping, o discurso mudou. Segundo ele mesmo, a “gestão da religião é, em essência, a gestão das massas”. Atualmente, o país está entre os que mais perseguem os cristãos no mundo, segundo a missão Portas Abertas. Estima-se que 90% das cruzes de igrejas consideradas “não oficiais” tenham sido retiradas à força.
O relatório publicado pela China Aid afirma que embora budistas e muçulmanos sofram represálias, os cristãos estão sendo mais perseguidos, espancados e torturados do que nunca.
Somente no ano passado na província de Zheijang, mais de 20 igrejas foram demolidas, 1.300 cruzes removidas, mais de 500 cristãos levados pela polícia, pelo menos 130 cristãos sendo agredidos pelas autoridades e 60 cristãos estão presos, sendo pelo menos 28 pastores. A maioria não é acusada de nenhum crime, a não ser o de defender a fé cristã.
Apesar de tudo isso, cristianismo continua crescendo em solo chinês. Oficialmente, existem hoje cerca de 100 milhões de cristãos no país mais populoso do mundo. Estudiosos acreditam que o número pode ser 3 vezes maior. Ao mesmo tempo, os membros do Partido Comunista Chinês totalizam 86,7 milhões, sendo que a maioria é comunista só de nome. Com informações de Release Internacional

Festas Juninas: Rituais Pagãos


Milênios antes do cristianismo, nossos ancestrais já reconheciam que a natureza possui ritmos e ciclos inevitáveis de nascimento e morte. Os primeiros pensadores, ao se preocupar em tentar compreender o mundo, sentiam que existia uma sabedoria cósmica, anterior à própria existência dos homens e que era totalmente independente das decisões tomadas pela humanidade.
Os velhos homens sábios recomendavam que nós devêssemos procurar a integração com a ordem universal do cosmos. Precisaríamos aceitar a organização cósmica (o logos), reverenciando-a carinhosamente.
Há dois momentos no calendário solar em que os ritmos universais são marcantes: os solstícios de verão e de inverno. Desde tempos imemoriais, os homens festejam essas datas com monumentos impressionantes (como o de Stonehenge) ou com festas deliciosas e sensuais.

Festas de solstício

No hemisfério norte, na época em que o cristianismo se consolidava, o solstício de inverno ocorria em 25 de dezembro e o solstício de verão acontecia em 24 de junho. O dia 25 de dezembro, contradizendo o pleno frio e o fato de que se vive a noite mais longa do ano, marca o renascimento: a partir daquela data, o Sol - vagarosa e inexoravelmente - ampliaria o seu percurso diário, vencendo as trevas. O dia 24 de junho, que era o dia mais longo do ano, expressa o auge do convívio, da fertilidade e da alegria; é o momento de se alimentar com guloseimas e de se purificar saltando sobre uma fogueira em que se atiram substâncias com efeitos sobrenaturais. As festas de solstício, consagradas pela sabedoria pagã e pela filosofia grega, marcam a comunhão com a ordem universal, externa ao domínio humano. Os gregos festejavam os solstícios com bebedeiras homéricas e orgias dionisíacas.
São João (que é festejado no Brasil com fogueiras, quadrilhas, comida, bebida, danças, jogos e adivinhações) provavelmente rejeitaria o estilo dos festejos criados para homenageá-lo. As festas juninas (que têm no dia de São João o seu ponto alto) são dionisíacas, celebrando o mistério da renovação da natureza. Em dia de São João, os convivas não se preocupam com os dogmas do catolicismo, mas em reverenciar os ciclos existenciais dirigidos por uma ordem universal, anteriores ao cristianismo e à própria existência da espécie humana.

São João e o logos

São João era primo de Jesus e morreu degolado na Palestina. Em seu apostolado, decretou que o logos encarnou em um Homem-Deus, que se fez crucificar e ressuscitar para salvar a humanidade. Para São João, a imortalidade não é algo anônimo e universal: só podem ascender ao paraíso aqueles que fazem a opção, individual e consciente, que assumem certos comportamentos e que obedecem a determinadas prescrições. O logos, no evangelho segundo São João, deixou de ser usufruído de maneira universal e inexorável; nem todos irão se salvar, permanecendo integrados ao cosmos, à vida eterna. São João construiu barreiras, distanciando do paraíso aqueles que não seguem as prescrições do Verbo que se fez carne.

Cristianismo e paganismo


Por que o cristianismo (que se afasta tanto da ideologia pagã) se apropriou das datas reverenciais mais importantes do paganismo? Há dois motivos que, no decorrer da Idade Média, tornaram-se evidentes: facilitar a catequese dos pagãos e esvaziar ideologicamente suas comemorações. Assim se construiu a tríade maior das festas da cristandade: a Páscoa, que ocorre no primeiro domingo de Lua cheia após o equinócio de primavera; o nascimento de Jesus de Nazaré, convencionado para o solstício de inverno, 25 de dezembro; São João, coroando as festas juninas, em 24 de junho.
No que concerne à Páscoa, a Igreja atingiu seus objetivos: os sensuais rituais celtas e germânicos do equinócio foram substituídos pelo jejum, penitência, retiro e contemplação religiosa da quaresma. Mesmo que se afirme que as penitências tenham encolhido nos tempos atuais e que pouco resta além da atitude de abstinência em relação à carne vermelha (na Sexta Feira da Paixão), o espírito da quaresma norteia, ainda hoje, o comportamento de centenas de milhões de pessoas.
O Natal está escapando ao domínio ideológico da Igreja: os atos de consumismo, os presentes caros, as mesas fartas obscurecem, em muitos lares, o mistério do nascimento de Deus-homem. Até a ideia de confraternização migrou para a semana seguinte, em que se comemora o início do ano, de acordo com o calendário do Papa Gregório, o grande.
Mas não há como negar que a força dos rituais de alimentação, o arrasta-pé sensual, o "quentão", a vontade de adivinhar quem vai casar e o calor da fogueira indicam que, na batalha ideológica das festas de junho, a vitória é do sensualismo pagão. Santo Antonio tornou-se o legitimador de conjunções carnais; as procissões foram substituídas por quadrilhas; a roupa de caipira substituiu o traje litúrgico; heróis ibéricos, cavalhadas e os rojões que simbolizam as armas dos cavaleiros medievais ocupam os lugares que eram dos santos, dos martírios e da cruz.
No confronto do solstício do meio do ano, a Igreja perdeu para o paganismo. As festas juninas são rituais pagãos.

Fonte: Leituras da História

Breve história do machismo

Olavo de Carvalho
Jornal da Tarde, 16 de agosto de 2001
As mulheres sempre foram exploradas pelos homens. Se há uma verdade que ninguém põe em dúvida, é essa. Dos solenes auditórios de Oxford ao programa do Faustão, do Collège de France à Banda de Ipanema, o mundo reafirma essa certeza, talvez a mais inquestionada que já passou pelo cérebro humano, se é que realmente passou por lá e não saiu direto dos úteros para as teses acadêmicas.
Não desejando me opor a tão augusta unanimidade, proponho-me aqui arrolar alguns fatos que podem reforçar, nos crentes de todos os sexos existentes e por inventar, seu sentimento de ódio ao macho heterossexual adulto, esse tipo execrável que nenhum sujeito a quem tenha acontecido a desventura de nascer no sexo masculino quer ser quando crescer.
Nosso relato começa na aurora dos tempos, em algum momento impreciso entre Neanderthal e Cro-Magnon. Nessas eras sombrias, começou a exploração da mulher. Eram tempos duros. Vivendo em tocas, as comunidades humanas eram constantemente assoladas pelos ataques das feras. Os machos, aproveitando-se de suas prerrogativas de classe dominante, logo trataram de assegurar para si os lugares mais confortáveis e seguros da ordem social: ficavam no interior das cavernas, os safados, fazendo comida para os bebês e penteando os cabelos, enquanto as pobres fêmeas, armadas tão-somente de porretes, saíam para enfrentar leões e ursos.
Quando a economia de coleta foi substituída pela agricultura e pela pecuária, novamente os homens deram uma de espertinhos, atribuindo às mulheres as tarefas mais pesadas, como a de carregar as pedras, domar os cavalos, abrir sulcos na terra com o arado, enquanto eles, os folgadinhos, ficavam em casa pintando potes e brincando de tecelagem. Coisa revoltante.
Quando os grandes impérios da antiguidade se dissolveram, cedendo lugar aos feudos perpetuamente em guerra uns com os outros, estes logo constituíram seus exércitos particulares, formados inteiramente de mulheres, enquanto os homens se abrigavam nos castelos e ali ficavam no bem-bom, curtindo os poemas que as guerreiras, nos intervalos dos combates, compunham em louvor de seus encantos varonis.
Quando alguém teve a extravagante idéia de cristianizar o mundo, tornando-se necessário para tanto enviar missionários a toda parte, onde arriscavam ser empalados pelos infiéis, esfaqueados pelos salteadores de estradas ou trucidados pelo auditório entediado com os seus sermões, foi novamente sobre as mulheres que recaiu o pesado encargo, enquanto os machos ficavam maquiavelicamente fazendo novenas ante os altares domésticos.
Idêntica exploração sofreram as infelizes por ocasião das cruzadas, onde, armadas de pesadíssimas armaduras, atravessaram os desertos para ser passadas a fio d'espada pelos mouros (ou antes, pelas mouras, já que o machismo dos sequazes de Maomé não era menor que o nosso). E as grandes navegações, então! Em demanda de ouro e diamantes para adornar os ociosos machos, bravas navegantes atravessavam os sete mares e davam combate a ferozes indígenas que, quando as comiam, – era porca miséria! – no sentido estritamente gastronômico da palavra.
Finalmente, quando o Estado moderno instituiu o recrutamento militar obrigatório, foi de mulheres que se formaram os exércitos estatais, com pena de guilhotina para as fujonas e recalcitrantes, tudo para que os homens pudessem ficar em casa lendo A Princesa de Clèves.
Há milênios, em suma, as mulheres morrem nos campos de batalha, carregam pedras, erguem edifícios, lutam com as feras, atravessam desertos, mares e florestas, sacrificando tudo por nós, os ociosos machos, aos quais não sobra nenhum desafio mais perigoso que o de sujar nossas mãozinhas nas fraldas dos nossos bebês.
Em troca do sacrifício de suas vidas, nossas heróicas defensoras não têm exigido de nós senão o direito de falar grosso em casa, de furar umas toalhas de mesa com pontas de cigarros e, eventualmente, de largar um par de meias no meio da sala para a gente catar.