segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O que dizer sobre as reações físicas nos cultos?

Eu diria que existem duas diferenças muito importantes entre as reações físicas encontradas na Escritura e nos avivamentos históricos, e uma boa parte do que observamos dentro dos círculos neopentecostais.
Primeiro, reações físicas como o cair e o rolar no chão, tremores, choro alto, contorções, saltos, risos descontrolados, e coisas semelhantes, não são jamais encorajadas nas Escrituras, e nem mesmo apresentadas como sinal da presença de Deus. O mesmo pode se dizer dos avivamentos históricos. No geral, até onde sei, reações físicas e emocionais com essas características nunca foram encorajadas, promovidas, ou buscadas por seus líderes (embora houvesse uns poucos líderes leigos que fizessem o contrário). E nem sempre foram consideradas como evidências claras da atuação do Espírito de Deus. Eu creio que se Jonathan Edwards estivesse pregando hoje, e de repente alguém caísse durante sua pregação, ele provavelmente diria: “Levante-se para ouvir o resto, eu não acabei ainda de falar a Palavra do Senhor!” O próprio João Wesley era bastante crítico deste tipo de manifestação, embora ele nunca as proibisse, pois tinha receio de ir contra a obra do Espírito. Entretanto, ele era extremamente cauteloso e reservado quanto a esse tipo de manifestação. Essas reações físicas nos tempos bíblicos e durante os avivamentos históricos nunca foram encorajadas pelos líderes, e nunca foram vistas como sendo a evidência da atuação do Espírito Santo; portanto, não eram um fim em si mesmas.
Em contraste, o que se vê hoje são pregadores que procuram conscientemente provocar esse tipo de reação. Coisas como “cair no Espírito” são encorajadas. Na Igreja de Toronto, onde se originou o “riso santo”, existe até mesmo uma equipe de “apanhadores” — voluntários da Igreja que se colocam atrás das pessoas para “apanhá-las” na hora da queda. Quando visitei aquela igreja, percebi uma obreira que, literalmente, ao orar por uma mulher, a empurrou para baixo, para que caísse. Outras reações físicas, como o riso, tremores, palpitações, são enfatizadas, elogiadas, e os crentes são encorajados a buscá-las.
A segunda grande diferença, e a meu ver mais importante do que a primeira, é que nos avivamentos históricos grande parte dessas reações físicas foi resultado de uma percepção por parte das pessoas, das grandes verdades de Deus, de forma tão clara e tão grandiosa, que a estrutura física não suportou e entrou em colapso. Um bom exemplo disto é o avivamento de 1841-1842 no norte da Irlanda, em Skye. Pastores batistas e presbiterianos que estiveram presentes, ao escreverem seus relatórios, deixaram claro que este tipo de fenômeno físico era, invariavelmente, o resultado da pregação da Palavra nos cultos, quando pessoas caíam devido a convicção de pecado, e em angústia de alma, choravam em voz alta, soluçavam, e às vezes caíam como mortas ao chão.
Pensemos no que ocorreu na igreja de Jonathan Edwards naquela manhã em que pregou o memorável sermão “Pecadores nas mãos de um Deus irado”. O que aconteceu? O que provocou aquela reação nas pessoas, que se lançaram às colunas da Igreja, e se abraçaram à elas? As pessoas ali presentes viram de forma tão clara o juízo de Deus e a ira de Deus contra o pecado, que entraram em profunda angústia de alma. O Espírito Santo de tal maneira iluminou as suas mentes, que eles tiveram uma visão extremamente nítida dos horrores da condenação eterna. Esta compreensão foi tão clara, que era como se eles estivessem vendo diante de seus olhos o próprio inferno aberto, pronto para tragar as almas dos ímpios. A percepção da grandeza da ira de Deus e o terror que sentiram do dia do juízo foi tão incisivo que perderam o controle de si mesmos.
Observe, então, que se poderia dizer a mesma coisa do que acontecia com a pregação de João Wesley, George Whitefield, e de alguns pregadores puritanos quando ocorriam essas reações físicas. Elas aconteciam porque as pessoas se conscientizaram, de uma forma como talvez nunca haviam feito antes, do caráter santo da lei de Deus, dos horrores da ira de Deus, ou da profundidade da graça, da bondade, e do amor de Deus, o ponto de seus corpos não suportarem. O fato é que suas mentes ficaram impactadas pelas verdades de Deus, e em decorrência disto, seus corpos reagiram.
Mas hoje em dia, o que se percebe é alguma coisa absolutamente diferente. A grande maioria dessas manifestações físicas não são resultado da pregação clara, inequívoca, direta, das grandes verdades de Deus, o ponto de o povo não agüentar a glória celestial do que está sendo dito. Uma das principais características dos movimentos que promovem este tipo de coisa é exatamente a pregação superficial, sem teologia, antidoutrinária, que gira em torno de um amontoado de versículos que são usados como base para exortações gerais, recheadas de relatos de experiências, pregação da prosperidade e declarações de vitória e sucesso. Estão ausentes exatamente os temas que mais provocaram esse tipo de reação no passado, que são a santidade, a ira, a justiça de Deus, bem como seu amor redentor em Cristo Jesus.
*Trecho retirado do livro "Cheios do Espírito", escrito pelo Rev. Augustus Nicodemus (Editora Vida)

sábado, 10 de setembro de 2016

Não consigo entender cristãos que se dizem comunistas (esquerdistas)



Neste último final de semana participei no Rio Grande do Sul, como preletor de um Congresso Missionário organizado pela Igreja Irmãos Menonitas. Na ocasião tive a oportunidade de conhecer e conversar com um pastor otagenário, cuja família sofreu horrores nas mãos de Stalin.  De forma emocionante, meu novo amigo me contou as barbáries cometidas pelo ditador russo, bem como, a forma sangrenta com que milhares de cristãos menonitas foram mortos em nome do comunismo. 

Pois é, ao ouvir sobre os tristes relatos de irmãos em Cristo que foram assassinados por esse maldito sistema fui tomado de grande emoção. Segundo o pastor quase 100 mil menonitas foram mortos ou levados para apodrecerem nas masmorras da Sibéria.

À luz de histórias como essa, confesso que não consigo entender como é que cristãos podem se dizer comunistas.  Lamentavelmente tem sido comum encontrarmos nesse brasilzão de meu Deus, uma relativa quantidade de crentes em Jesus identificados com o comunismo. Para tanto, basta andarmos pelas ruas ou visitarmos algumas reuniões evangélicas que encontraremos jovens vestidos com camisetas estampadas com as fotos de Che Guevara, Fidel Castro e outros tantos mais. Se não bastasse isso, volta e meia vejo pastores e teólogos fazendo alusões “positivas” tanto no púlpito, como nos seminários a idealistas como Karl Marx e Friedrich Engels.

Caro leitor, talvez você não saiba mas o comunismo matou mais pessoas do que o Nazismo de Hitler. De acordo com "Le livre noir du communisme" (Livro Negro do Comunismo)  o comunismo produziu quase 100 milhões de vítimas, em vários continentes, raças e culturas.

Os números de mortos pelo comunismo estão assim classificados por ordem de grandeza: China (65 milhões de mortos); União Soviética (20 milhões); Coréia do Norte (2 milhões); Camboja (2 milhões); África (1,7 milhão, distribuído entre Etiópia, Angola e Moçambique); Afeganistão (1,5 milhão); Vietnã (1 milhão); Leste Europeu (1 milhão); América Latina (150 mil entre Cuba, Nicarágua e Peru); movimento comunista internacional e partidos comunistas no poder (10 mil).

O comunismo fabricou três dos maiores carniceiros da espécie humana - Lênin, Stálin e Mao Tse-tung. Lênin foi o iniciador do terror soviético. Enquanto os czares russos em quase um século (1825 a 1917) executaram 3.747 pessoas, Lênin superou esse recorde em apenas quatro meses, após a revolução de outubro de 1917.

Fidel Castro é o campeão absoluto da "exclusão social", pois 2,2 milhões de pessoas, 20% da população de Cuba, tiveram que fugir durante o regime comunista. Fidel criou uma nova espécie de refugiado, os "balseros", (fugiam de Cuba em balsas improvisadas), milhares dos quais naufragaram antes de alcançarem a liberdade.

Prezado irmão,  alguém já disse que o o comunismo é uma das mais bem sucedidas armas satânicas dos últimos tempos, e  que tem destruido milhões de pessoas no mundo, incutindo na mente de jovens e adultos tanto o ateísmo como  o materialismo. O famoso primeiro ministro inglês Winston Churchill (1874-1965), afirmou que o socialismo é o evangelho da inveja, o credo da ignorância, e a filosofia do fracasso. Martin Luther King chegou a afirmar que o comunismo existe  por que o cristianismo não está sendo suficientemente cristão.

Isto posto, a  luz destas afirmações, além é claro de entender que o comunismo ASSASSINOU milhares de cristãos no século XX, sou levado a acreditar que boa parte dos evangélicos  se envolveram  com essa filosofia satânica e maldita por desconhecimento histórico, até porque, recuso-me a acreditar que existam pessoas regeneradas pelo Espírito de Deus que verdadeiramente acreditem neste sistema do mal.

Pense nisso!

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Campanha Setembro Amarelo de Prevenção do Suicídio; participe!

Na área da saúde pública sabe-se que a prevenção de qualquer doença se faz com informação clara e objetiva. Porém, o que a maioria dos brasileiros ignora – e parte dos profissionais de saúde também – é que isso também vale para suicídio. No Brasil, são aproximadamente 12 mil casos por ano, o que dá uma média de 32 suicídios por dia. Essa afirmação é do jornalista André Trigueiro, em sua coluna no G1, Mundo Sustentável.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 90% dos casos os suicídios são preveníveis por estarem associados a patologias de ordem mental diagnosticáveis e tratáveis, principalmente a depressão. Ou seja, de cada dez casos de autoextermínio, nove podem ser evitados onde houver o diagnóstico preciso dessas patologias, o devido tratamento e a assistência das redes de cuidado e atenção.
André Trigueiro afirma que é preciso abrir espaço para campanhas de prevenção e reverter as estatísticas num mundo onde aproximadamente 800 mil pessoas se matam a cada ano, 2.200 a cada dia, e um novo caso é registrado a cada 40 segundos. No Brasil, são aproximadamente 12 mil casos por ano, o que dá uma média de 32 suicídios por dia.
Mesmo diante de números tão alarmantes, o colunista afirma que o assunto continua sendo um “invisível”, fora do radar da sociedade. “E não é difícil identificar alguém na família, no círculo de amizades ou na vizinhança que já tentou se matar ou consumou o ato suicida. Pode-se dizer que boa parte dessas pessoas que desapareceram em circunstâncias tão violentas ainda estaria entre nós se os mais próximos soubessem como agir quando determinadas pistas ou sinais dão conta de que algo não vai bem”, disse.
Dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio
Para André Trigueiro, além dos sintomas característicos das psicopatologias associadas ao suicídio (depressão, transtornos relacionados ao uso de substâncias, esquizofrenia, transtornos de personalidade, etc) é importante acompanhar eventuais mudanças de comportamento que indiquem a tendência ao isolamento social, desinteresse generalizado, angústia e aflição, baixo rendimento escolar ou produtividade. São alguns indícios de que algo pode estar errado.
Com o intuito de enfrentar o tabu em torno do assunto – e a brutal desinformação que agrava as estatísticas – no dia 10 de setembro será celebrado o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Para dar ainda mais visibilidade a esse grito de alerta em favor da vida, a Associação Internacional pela Prevenção do Suicídio (IASP) lançou o movimento Setembro Amarelo, que tenta associar esta cor à causa da prevenção do autoextermínio. A ideia é pintar, iluminar e estampar o amarelo nas mais diversas resoluções por aí.
A campanha é apoiada e promovida pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), que realiza desde 1962 um trabalho voluntário de apoio emocional e prevenção do suicídio por telefone (141) e mais recentemente pela internet, no site www.cvv.org.br/site/chat.html.
Fonte: G1