segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A Alma Católica dos Evangélicos no Brasil


Os evangélicos no Brasil nunca conseguiram se livrar totalmente da influência do Catolicismo Romano. Por séculos, o Catolicismo formou a mentalidade brasileira, a sua maneira de ver o mundo ("cosmovisão"). O crescimento do número de evangélicos no Brasil é cada vez maior – segundo o IBGE, seremos 40 milhões esse ano de 2006 – mas há várias evidências de que boa parte dos evangélicos não tem conseguido se livrar da herança católica.
É um fato que conversão verdadeira (arrependimento e fé) implica numa mudança espiritual e moral, mas não significa necessariamente uma mudança na maneira como a pessoa vê o mundo. Alguém pode ter sido regenerado pelo Espírito e ainda continuar, por um tempo, a enxergar as coisas com os pressupostos antigos. É o caso dos crentes de Corinto, por exemplo. Alguns deles haviam sido impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes e roubadores. Todavia, haviam sido lavados, santificados e justificados "em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus" (1Co 6.9-11) sem que isso significasse que uma mudança completa de mentalidade houvesse ocorrido com eles. Na primeira carta que lhes escreve, Paulo revela duas áreas em que eles continuavam a agir como pagãos: na maneira grega dicotômica de ver o mundo dividido em matéria e espírito (que dificultava a aceitação entre eles das relações sexuais no casamento e a ressurreição física dos mortos – capítulos 7 e 15) e o culto à personalidade mantido para com os filósofos gregos (que logo os levou à formar partidos na igreja em torno de Paulo, Pedro, Apolo e mesmo o próprio Cristo – capítulos 1 a 4). Eles eram cristãos, mas com a alma grega pagã.

Da mesma forma, creio que grande parte dos evangélicos no Brasil tem a alma católica. Antes de passar às argumentações, preciso esclarecer um ponto. Todas as tendências que eu identifico entre os evangélicos como sendo herança católica, no fundo, antes de serem católicas, são realmente tendências da nossa natureza humana decaída, corrompida e manchada pelo pecado, que se manifestam em todos os lugares, em todos os sistemas e não somente no Catolicismo. Como disse o reformado R. Hooykas, famoso historiador da ciência, “no fundo, somos todos romanos” (Philosophia Liberta, 1957). Todavia, alguns sistemas são mais vulneráveis a essas tendências e as absorveram mais que outros, como penso que é o caso com o Catolicismo no Brasil. E que tendências são essas?

1) O gosto por bispos e apóstolos – Na Igreja Católica, o sistema papal impõe a autoridade de um único homem sobre todo o povo. A distinção entre clérigos (padres, bispos, cardeais e o papa) e leigos (o povo comum) coloca os sacerdotes católicos em um nível acima das pessoas normais, como se fossem revestidos de uma autoridade, um carisma, uma espiritualidade inacessível, que provoca a admiração e o espanto da gente comum, infundindo respeito e veneração. Há um gosto na alma brasileira por bispos, catedrais, pompas, rituais. Só assim consigo entender a aceitação generalizada por parte dos próprios evangélicos de bispos e apóstolos auto-nomeados, mesmo após Lutero ter rasgado a bula papal que o excomungava e queimá-la na fogueira. A doutrina reformada do sacerdócio universal dos crentes e a abolição da distinção entre clérigos e leigos ainda não permearam a cosmovisão dos evangélicos no Brasil, com poucas exceções.

2) A idéia que pastores são mediadores entre Deus e os homens – No Catolicismo, a Igreja é mediadora entre Deus e os homens e transmite a graça divina mediante os sacramentos, as indulgências, as orações. Os sacerdotes católicos são vistos como aqueles através de quem essa graça é concedida, pois são eles que, com as suas palavras, transformam, na Missa, o pão e o vinho no corpo e no sangue de Cristo; que aplicam a água benta no batismo para remissão de pecados; que ouvem a confissão do povo e pronunciam o perdão de pecados. Essa mentalidade de mediação humana passou para os evangélicos, com algumas poucas mudanças. Até nas igrejas chamadas históricas os crentes brasileiros agem como se a oração do pastor fosse mais poderosa do que a deles, e que os pastores funcionam como mediadores entre eles e os favores divinos. Esse ranço do Catolicismo vem sendo cada vez mais explorado por setores neopentecostais do evangelicalismo, a julgar por práticas já assimiladas como “a oração dos 318 homens de Deus”, “a prece poderosa do bispo tal”, “a oração da irmã fulana, que é profetisa”, etc.

3) O misticismo supersticioso no apego a objetos sagrados
 – O Catolicismo no Brasil, por sua vez influenciado pelas religiões afro-brasileiras, semeou misticismo e superstição durante séculos na alma brasileira: milagres de santos, uso de relíquias, aparições de Cristo e de Maria, objetos ungidos e santificados, água benta, entre outros. Hoje, há um crescimento espantoso entre setores evangélicos do uso de copo d’água, rosa ungida, sal grosso, pulseiras abençoadas, pentes santos do kit de beleza da rainha Ester, peças de roupa de entes queridos, oração no monte, no vale; óleos de oliveiras de Jerusalém, água do Jordão, sal do Vale do Sal, trombetas de Gideão (distribuídas em profusão), o cajado de Moisés... é infindável e sem limites a imaginação dos líderes e a credulidade do povo. Esse fenômeno só pode se explicado, ao meu ver, por um gosto intrínseco pelo misticismo impresso na alma católica dos evangélicos.

4) A separação entre sagrado e profano – No centro do pensamento católico existe a distinção entre natureza e graça idealizada e defendida por Tomás de Aquino, um dos mais importantes teólogos da Igreja Católica. Na prática, isso significou a aceitação de duas realidades co-existentes, antagônicas e freqüentemente irreconciliáveis: o sagrado, substanciado na Santa Igreja, e o profano, que é tudo o mais no mundo lá fora. Os brasileiros aprenderam durante séculos a não misturar as coisas: sagrado é aquilo que a gente vai fazer na Igreja: assistir Missa e se confessar. O profano – meu trabalho, meus estudos, as ciências – permanece intocado pelos pressupostos cristãos, separado de forma estanque. É a mesma atitude dos evangélicos. Falta-nos uma mentalidade que integre a fé às demais áreas da vida, conforme a visão bíblica de que tudo é sagrado. Por exemplo, na área da educação, temos por séculos deixado que a mentalidade humanista secularizada, permeada de pressupostos anticristãos, eduque os nossos filhos, do ensino fundamental até o superior, com algumas exceções. Em outros países os evangélicos têm tido mais sucesso em manter instituições de ensino que além de serem tão competentes como as outras, oferecem uma visão de mundo, de ciência, de tecnologia e da história oriunda de pressupostos cristãos. Numa cultura permeada pela idéia de que o sagrado e profano, a religião e o mundo, são dois reinos distintos e frequentemente antagônicos, não há como uma visão integral surgir e prevalecer a não ser por uma profunda reforma de mentalidade entre os evangélicos.

5) Somente pecados sexuais são realmente graves  A distinção entre pecados mortais e veniais feita pelo romanismo católico vem permeando a ética brasileira há séculos. Segundo essa distinção, pecados considerados mortais privam a alma da graça salvadora e condenam ao inferno, enquanto que os veniais, como o nome já indica, são mais leves e merecem somente castigos temporais. A nossa cultura se encarregou de preencher as listas dos mortais e dos veniais. Dessa forma, enquanto se pode aceitar a “mentirinha”, o jeitinho, o tirar vantagem, a maledicência, etc., o adultério se tornou imperdoável. Lula foi reeleito cercado de acusações de corrupção. Mas, se tivesse ocorrido uma denúncia de escândalo sexual, tenho dúvidas de que teria sido reeleito, ou que teria sido reeleito por uma margem tão grande. Nas igrejas evangélicas – onde se sabe pela Bíblia que todo pecado é odioso e que quem guarda toda a lei de Deus e quebra um só mandamento é culpado de todos – é raro que alguém seja disciplinado, corrigido, admoestado, destituído ou despojado por pecados como mentira, preguiça, orgulho, vaidade, maledicência, entre outros. As disciplinas eclesiásticas acontecem via de regra por pecados de natureza sexual, como adultério, prostituição, fornicação, adição à pornografia, homossexualismo, etc., embora até mesmo esses estão sendo cada vez mais aceitáveis aos olhos evangélicos. Mais um resquício de catolicismo na alma dos evangélicos?
O que é mais surpreendente é que os evangélicos no Brasil estão entre os mais anti-católicos do mundo. Só para ilustrar (e sem entrar no mérito dessa polêmica) o Brasil é um dos poucos países onde convertidos do catolicismo são rebatizados nas igrejas evangélicas. O anti-catolicismo brasileiro, todavia, se concentrou apenas na questão das imagens e de Maria, e em questões éticas como não fumar, não beber e não dançar. Não foi e não é profundo o suficiente para fazer uma crítica mais completa de outros pontos que, por anos, vêm moldando a mentalidade do brasileiro, como mencionei acima. Além de uma conversão dos ídolos e de Maria a Cristo, os brasileiros evangélicos precisam de conversão na mentalidade, na maneira de ver o mundo. Temos de trazer cativo a Cristo todo pensamento e não somente os nossos pecados. Nossa cosmovisão precisa também de conversão (2Coríntios 10.4-5).

Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais católicas de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas, me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro não é, na verdade, um filho da Igreja Católica medieval, uma forma de neo-catolicismo tardio que surge e cresce em nosso país onde até os evangélicos têm alma católica.

Augustus Nicodemus Lopes

Nota: O Dr. Augustus pegou muito leve, suas informações são fatos, é preciso reconhecer, mas ainda faltou falar de muita coisa que os evangélicos ainda tem em comum com os Católicos, muitas das "verdades" que pregamos hoje ainda estão fortemente influenciadas pelo Catolicismo, é só observar por exemplo a idolatria aos famosos do mundo gospel (chamamos os católicos de idólatras mas os evangélicos enlouquecem diante de seu ídolo gospel), nossa crença no inferno e a divindade de Jesus Cristo, o credo que proferimos, nossa falta de amor as escrituras e por ai vai.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Recomendações aos jovens.


1 - Seja Jovem.

Isso mesmo, parece óbvio mas é isso mesmo, seja jovem, se divirta, se arrisque, coma, beba, dance, faça coisas de jovens mas sem esquecer a responsabilidade e que teremos que prestar contas a Deus por todas as nossas ações. 


Alegre-se, jovem, na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento.
Afaste do coração a ansiedade e acabe com o sofrimento do seu corpo, pois a juventude e o vigor são passageiros.
Eclesiastes 11:9,10


2 - Seja Estudioso.
Escolha ser um bom aluno com boas notas e já escolha qual profissão seguir na vida. Existem muitas portas e grande concorrência. Sugiro fazer o que você ama e não o que "da dinheiro". Se você fizer o que você amam trabalhará bem pouco e terá muito dinheiro.


3 - Seja informado.
Saiba de tudo um pouco, não seja alguém que só sabe falar de um assunto, leia bastante principalmente leitura com conteúdo. Livros de romance quase nunca tem utilidade prática. 


4 - Valorize os idosos.
Se tudo der certo um dia você também será um idoso,  e eles tem ótimas histórias e experiências para nos transmitir. Não tenha amigos apenas da sua idade pois esses são úteis no dia a dia mas quase nunca podem te aconselhar por não terem experiências maiores que as suas.


5 - Seja sempre educado e um exemplo a seguir.
Não fale alto, não dê risada o tempo todo, seja atencioso ao que está a sua volta, seja um bom conselheiro, não faça baderna em lugares e transportes públicos, não jogue lixo no chão. Seja humilde.


6 - Aprenda uma língua estrangeira.
Isso além de te abrir portas de emprego também é uma forma de sair da sua realidade. Quando você aprende uma língua estrangeira você pode consumir conteúdo de outros países que não seria possível no país onde você vive e isso é muito divertido. E é possível aprender outro idioma usando apenas a Internet.


7 - Faça exercícios físicos.
Acorde e faça um alongamento, isso pode parecer bobagem mas será muito bom para seu corpo. Façam uma caminhada ou uma corridinha, isso é muito útil para sua saúde e vitalidade. 


8 - Se alimente corretamente.
Simplesmente evite muito sal e gordura.


9 - Se hidrate.
Simplesmente beba muito líquido, principalmente água. Beba pelo menos 3 litros de água por dia, seus rins e sua pele agradecerão.


Mas o mais importante é manter um relacionamento com Deus, sempre ler a Bíblia, principalmente o Novo Testamento, sempre estar orando, conversando com Deus, ele sempre será o seu melhor amigo. Procure sempre ser um terreno fértil para o crescimento do fruto do Espirito : Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,
mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.
Gálatas 5:22,23


Guilherme Vieira

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

E se Eduardo Cunha tivesse sido discipulado ?

(Foto: Giuliano Gomes/PR Press)
A grande notícia da semana é a prisão de Eduardo Cunha. Parece, mas não é a notícia principal. Mais importante do que esta notícia, é o que está por trás dela. Não no mundo político, mas na área espiritual. Até onde sabemos Eduardo Cunha é evangélico, assim como mais 50 milhões de pessoas em nosso país. Ser evangélico não mudou completamente a vida dele, nem o impediu de ser corrompido e corromper conforme relata a imprensa. Ser evangélico não gerou transformação de vida, para que ele pudesse ser uma referencia de Cristo no mundo político.
Mas, e se Eduardo Cunha tivesse sido discipulado?
Não dá para prever tudo que ele faria ou não faria, mas dá para indicar quem ele seria como um discípulo de Jesus. Se ele fosse um discípulo de Jesus e não apenas um evangélico, ele confrontaria o erro e morreria pela missão de Deus, assim como Jesus, e não se deixaria levar pelas moedas de prata. Se ele fosse um discípulo de Jesus e não apenas um evangélico, ele teria procurado Sérgio Moro para contribuir com a justiça, e não teria sido procurado pela justiça para ser preso.
Se Eduardo Cunha tivesse sido discipulado ele teria permitido que seu “eu” morresse para que Cristo vivesse nele e dominasse todas as áreas da sua vida. Em todos os cargos que exerceu, a principal pergunta teria sido: “O que que Cristo faria em meu lugar? “, e não “O que eu faço para conseguir mais poder? “, como a imprensa demonstra. Se ele tivesse sido discípulo de Jesus e não apenas evangélico, ele teria aprendido a obedecer aos mandamentos de Jesus e isto faria com que obedecesse às leis do país.
Se Eduardo Cunha tivesse sido discipulado ele teria aprendido submissão total a Cristo, e isto faria com que toda a arrogância, opulência e altivez mencionada por seus colegas fossem substituídas pelo espírito simples, mansidão e humildade.
Se Eduardo Cunha tivesse sido discipulado ele teria aprendido a amar aos outros como Cristo nos amou, e não usar os outros como é praxe no mundo político. Além disto ele também teria aprendido a orar e se comunicar direto com Deus a todo momento da sua vida, e não apenas manter uma comunicação com as pessoas mais poderosas do mundo político.
Parece que Eduardo Cunha é evangélico, mas não foi discipulado. Então, esta é a notícia mais bombástica da semana, do ano e do século. Como discípulo de Jesus e também como pastor e líder cristão, entendo que é hora de olhar para a prisão de Eduardo Cunha e aproveitar o momento para fazermos uma autoanalise. Eduardo Cunha é fruto de um sistema religioso que construímos, que forma membros de igreja cheios de regras religiosas, torna-os líderes na igreja e empurra-os para a sociedade sem uma missão. Tornam-se líderes sem saber o que liderar, não têm estrutura para resistir aos afagos do poder e não tiveram seu caráter lapidado.
Eduardo Cunha foi formado dentro de um sistema religioso que informa, mas não transforma, ensina, mas não lapida o caráter, mostra as regras, mas não inculca os valores do Reino. Eu também cresci neste sistema, e se um dia não tivesse entendido o que significa ser um discípulo de Jesus poderia também ter me tornado um Eduardo Cunha. A graça me alcançou e me transformou.
Temos muitos Eduardos Cunha em igrejas evangélicas e católicas. Valorizam o poder, se apegam ao dinheiro, negociam a fé, induzem as pessoas, manipulam coletivamente, não estão preocupados com as pessoas ou com a comunidade. Talvez Eduardo Cunha tenha se inspirado em alguns pastores ou sacerdotes, e nem por isto ele é inocente, mas foi influenciado por líderes religiosos que estão com a boca cheia de regras, mas o coração vazio das Escrituras, como Jesus já falou sobre os religiosos da sua época.
Talvez a notícia mais bombástica da semana é que como evangélicos produzimos um homem que chegou a ser o terceiro na linha de sucessão à presidência da República, quando deveríamos ter produzido um discípulo de Jesus, que independentemente do cargo que ocupasse deveria gerar transformação no mundo. Há alguns anos, Ninguiza Mikandla, um pastor africano, disse: “pensamos que o problema está em Brasília e se reflete nas igrejas. Não! O problema está nas igrejas e se reflete em Brasília”.
Temos igrejas cheias de membros ou fiéis e vazia de discípulos. Pastores, sacerdotes e líderes trabalham o ano inteiro apenas para manter o ritmo de atividades religiosas. Se perguntarmos quantos discípulos fizeram a resposta será constrangedora. Agora mesmo, centenas de atividades religiosas estão produzindo novos Eduardos Cunha.
Deveríamos rasgar nossas vestes religiosas, nos vestir de saco, colocar a boca no pó e pedir perdão à nossa nação por termos aqui 90% de cristãos, entre católicos e evangélicos, mas em 500 anos de história não termos produzido discípulos de Jesus suficientes para transformar a sociedade. Além disto, deveríamos nos levantar e parar com nosso ativismo religioso e começarmos a fazer discípulos semelhantes a Jesus. Se começarmos a discipular nossas crianças desde a infância, daqui a 20 anos nosso país será completamente diferente. Não há corrupção que resista à um verdadeiro discípulo de Jesus. Não há jogos de poder que resistam ao caráter de um discípulo de Jesus. Não há dinheiro que compre um discípulo de Jesus.
Se Eduardo Cunha tivesse sido discipulado quando passou pelas mãos de pastores e líderes, Brasília seria um reflexo da igreja, e esse reflexo seria o brilho da luz de Cristo dissipando todas as trevas. Que tal nos recuperarmos dessa notícia bombástica, e começarmos a discipular os Eduardos Cunha que estão em nossas mãos e que chegarão em Brasília nos próximos 20 anos?


Pr.Josué Campanhã