quarta-feira, 17 de maio de 2017

Cristãos são cada vez mais influenciados por ideias não bíblicas



marxUma nova pesquisa revela o aumento da influência de crenças não cristãs na mentalidade dos cristãos praticantes, com grandes porcentagens deles concordando com ideias que contrariam as Escrituras. O levantamento realizado pelo Instituto Barna, em cooperação com Summit Ministries, foi divulgado nesta semana. Ele mediu o quanto as crenças centrais de outras visões de mundo, como nova era, secularismo, pós-modernismo e marxismo, afetaram a maneira com que os cristãos veem o mundo. “Sua influência generalizada sobre o pensamento cristão é evidente, incluindo ideias de religiões concorrentes”, afirma o relatório. Ao todo, 1.456 cristãos praticantes foram confrontados com uma série de afirmações e precisavam dizer se concordavam ou não com elas. Por exemplo, 61% dos entrevistados concordavam com pelo menos um dos ensinamentos da nova era. Quase 30% concordaram que “todas as pessoas rezam/oram ao mesmo deus ou espírito, não importa o nome que deem a ele”. Cerca de um terço das pessoas também disse acreditar que “o significado e o propósito da vida é se tornarem um com o universo”.
A influência dessas filosofias pagãs também está presente nas questões éticas apresentadas aos cristãos, sendo que 32% acreditam em alguma forma de “reciprocidade ou karma”. Eles disseram concordar com a afirmação “se você fizer o bem nesta vida, receberá o bem, e se você fizer algo ruim, receberá algo ruim”. Embora apele para um senso de justiça, isso não é ensinado nas Escrituras.
A pesquisa também apresentou frases que afirmam o pós-modernismo, o secularismo e o marxismo. Quando perguntados, os cristãos mostraram concordar com muitas delas. Em geral, 54% concordaram com alguns pontos de vista pós-modernistas, 36% aceitaram ideias apregoadas pelo marxismo e 29% disseram acreditar no que ensina o secularismo. Por exemplo, 10% dos cristãos disseram acreditar na percepção secular de que “toda crença precisa ser comprovada pela ciência para determinar que ela é verdadeira”. Já a afirmação pós-moderna “o que é moralmente certo ou errado depende do que cada indivíduo acredita” é compartilhada por 23% dos cristãos entrevistados. Ao mesmo tempo, 19% dizem que “ninguém sabe ao certo qual é o sentido da vida”.
Outros 11% concordaram com a declaração marxista: “A propriedade privada encoraja a ganância e a inveja”, e outros 14% dizem crer que “o governo e não os indivíduos deveria controlar os meios de produção e os recursos”. Apenas 17% dos cristãos mostraram ter uma visão bíblica sobre a vida, de acordo com o que ensina a Bíblia.
Brooke Hempell, vice-presidente de pesquisas do Instituto Barna, revela que há tempos eles vêm detectando uma tendência que agora se confirma. “Essa pesquisa cristaliza o que já era percebido, incluindo um aumento do pluralismo, do relativismo e do declínio moral, até mesmo entre os membros das igrejas. No entanto, não deixa de ser surpreendente como essas crenças estão enraizadas.”
“As pessoas podem se agarrar e até defender essas ideias sem perceber que elas são distorções das verdades bíblicas”, observou Hempell. “O desafio para a igreja, em especial os líderes e mestres, é ajudar os cristãos a perceber que essas crenças populares não deveriam substituir o que as Escrituras dizem.”
A tendência de que esse tipo de influência continuará crescendo pode ser vista pelo fato de que os mais jovens – menos de 25 anos – são oito vezes mais propensos a concordar com essas ideias que seus pais.
Nota: O texto de Oseias 4:6 é mais verdadeiro do que nunca: “O Meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento.” Os cristãos caem nos engodos gestados pelo inimigo de Deus justamente porque não mais estudam a Bíblia como deveriam. Vivem uma religião emocionalista, quase mística, sem lastro nas Escrituras Sagradas. Apenas usam a Bíblia como uma espécie de amuleto ou a carregam para a igreja, levando-a de volta para casa, onde fica estacionada na estante ou sobre o criado mudo – tão muda quanto esse criado. É uma armadilha satânica: enquanto essas pessoas se sentem bem por crerem que são cristãs, vivem como se não fossem e carecem de uma visão bíblica que as ajudaria a identificar as armadilhas ideológicas espalhadas por aí. Evolucionismo, espiritualismo e marxismo são incompatíveis com a Bíblia. Na verdade, o que há de bom nessas filosofias é exatamente o que há de bom no cristianismo, como a pregação do amor ao próximo e a ideia de que todos, embora sejam diferentes, têm direitos iguais perante Deus, por exemplo – especialmente o direito à salvação. O fato é que evolucionismo, espiritismo e marxismo estão interligados e atentam contra a cosmovisão bíblico-criacionismo. Por favor, tome algum tempo para assistir ao vídeo abaixo e perceberá isso. [MB]

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